quinta-feira, 20 de outubro de 2022

O Chicão ainda aparece no Twitter como presidente do CDS-PP


Não há ninguém que diga ao rapaz que foi, mas já não é?!


 

O meu primo Jeremias sabe que os 125 "costinhas" começam a ser pagos amanhã, mas...

...como é um o gajo de fé inabalável esta manhã já estava no MB a tentar sacar o guito.


 

domingo, 16 de outubro de 2022

sábado, 15 de outubro de 2022

¿Por qué no te callas, Marcelo?




Eu não sei o que Marcelo queria dizer.

Não me atrevo a querer saber aquilo que alguém quer dizer.

Fico-me apenas por aquilo que alguém diz.

Ora, Marcelo disse e eu ouvi "Os 424 testemunhos que a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa já recebeu não me parece um número particularmente elevado."


Declaração de interesses:

Eu, Alberto dos Santos João, apoiei e votei em Marcelo Rebelo de Sousa na sua primeira eleição para Presidente da República Portuguesa.



 

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Faz hoje 50 anos que Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE/DGS



José António Ribeiro Santos foi um conhecido dirigente estudantil, militante de uma organização maoista então na clandestinidade, o MRPP. 

A sua morte, no dia 12 de outubro de 1972, pesou enormemente no movimento estudantil e revolucionário daquela época, mobilizou um grande número de pessoas até então não despertas para a luta política e o seu funeral transformou-se numa grande batalha contra o fascismo e contra a guerra colonial. 

O exemplo político e o exemplo do carácter pessoal de Ribeiro Santos perduraram durante décadas e, apesar das actuais tentativas para os diluir ou mistificar, continuam bem fundas no coração dos revolucionários e antifascistas portugueses.




Vararam-te no corpo e não na força
e não importa o nome de quem eras
naquela tarde foste apenas corça
indefesa morrendo às mãos das feras.

Mas feras é demais. Apenas hienas
tão pútridas tão fétidas tão cães
que na sombra farejam as algemas
do nome agora morto que tu tens.

Morreste às mãos da tarde mas foi cedo.
Morreste porque não às mãos do medo
que a todos pôs calados e cativos.

Por essa tarde havemos de vingar-te
por essa morte havemos de cantar-te:
Para nós não há mortos. Só há vivos.

(José Carlos Ary dos Santos)