quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Soneto do Amor Total...



Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
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Amo-te afim de um calmo amor prestante
E te amo além, presente da saudade
Amo-te enfim com grande liberdade
Dentro da eternidade a cada instante.
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Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
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E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia, no teu corpo, de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
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Vinícius de Moraes
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