sexta-feira, 14 de junho de 2024

DONA AMÉLIA DE BRAGANÇA



 

Entre 19 de maio e 30 de junho 1945, D. Amélia de Bragança volta a Portugal do exílio.
Esteve longe 35 anos.
35 longos anos longe dos túmulos do seu adorado filho mais velho, do seu marido, do seu querido filho mais novo que entretanto também morrera.
Longe do país que amava e ao qual deu o seu melhor.
Ao chegar a Portugal, comove-se com os “vivas” dos portugueses.
A última rainha de Portugal esteve sempre certa de que não fora o povo a querer o fim da monarquia.
É recebida por Salazar, que permite novamente o uso do termo “Alteza”, que tinha sido proibido.
D. Amélia visita, claro, o Panteão dos Bragança em São Vicente de Fora, onde reza junto do túmulo dos dois filhos e do marido.
Visita também as suas obras, que do exílio tinha continuado a financiar com o dinheiro de que conseguia dispor, como o dispensário real de Alcântara, Fátima, Buçaco, Ericeira e os mosteiros de Alcobaça e Batalha.

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