Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

PT EMPURRA BOLSONARO PARA O PLANALTO





Obviamente que foi o Partido dos Trabalhadores (PT), com o envolvimento de grande parte dos seus altos dirigentes em actos de corrupção, que empurrou Bolsonaro para o Palácio de Planalto.
É sobre a incapacidade de combater a corrupção e a incapacidade de garantir a segurança dos cidadãos, que as Esquerdas, em particular a "minha" Esquerda Democrática, devem refletir.
EUA, Brasil, Hungria, Itália, Polónia, entre outros países, são realidades que importa estudar e, consequentemente, alterar comportamentos que levaram a este novo paradigma das democracias, que empurraram "Trumps" e "Bolsonaros" para o poder.
Que Deus abençoe o Brasil e os brasileiros!

Alberto João (Catujaleno/Zorate)


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O líder homossexual que o PCP apagou da sua história




«Júlio Fogaça era um jovem fidalgo rico e herdeiro de 178 hectares de boas terras no Oeste, quando, no início dos anos 30, aderiu ao Partido Comunista Português, pela mão do seu fundador histórico, Bento Gonçalves. Preso juntamente com o líder e mestre, foi parar com os costados ao campo de concentração do Tarrafal, onde Gonçalves havia de morrer, não sem antes lhe ter passado o testemunho da liderança dos comunistas portugueses, pedindo-lhe que reorganizasse o partido e o expurgasse das infiltrações operadas pela PIDE. Fogaça revelou-se, então, um líder duro e competente, tendo mesmo descoberto e recrutado alguns novos talentos, entre os quais um tal Álvaro Cunhal. Os dois homens, porém, logo viriam a desenvolver uma implacável rivalidade, na luta pelo poder interno. Mas Júlio Fogaça revelaria um handicap negativo que o perderia junto dos comunistas: o da sua homossexualidade, um pecado interdito no quadro do conservadorismo moral do partido, pelo menos, à época. A pretexto da sua captura, pela polícia política de Salazar, juntamente com o namorado, na Nazaré, a 28 de agosto de 1960, é expulso do PCP, pela suposta "grave violação das regras de segurança conspirativa e de clandestinidade", abrindo espaço à longa liderança de Cunhal. (Na verdade, se, de cada vez que um militante se deixasse prender, fosse alvo de expulsão por tais motivos, o PCP rapidamente teria desaparecido...). Seja como for, a vida de Júlio Fogaça deu um livro, agora lançado pelo jornalista e historiador Adelino Cunha. E esta trama de poder, clandestinidade, resistência e sexo é, esta semana, o tema de capa da VISÃO, magistralmente desenvolvido pela pena do J. Plácido Júnior. Em complemento, este vosso amigo procura explicar, numa página, com exemplos concretos, as razões históricas de um certo conservadorismo moral dos comunistas portugueses.»

Revista VISÃO, 18 de outubro de 2018

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Discutir a 'Ripa na Rapaqueca' é preciso, viver não é preciso. (parafraseando Fernando Pessoa)





Andamos entretidos com o caso Ronaldo VS Mayorga; com a cena das Toupeiras e E-mails; com a possível falência técnica do Sporting: com o magistrado que ajudava os amigos do FC Porto, etc, etc...
Enquanto isso, no início desta semana, os preços dos combustiveis bateram o recorde dos últimos 5 anos.
Ou seja, para encontrar os preços atuais temos que recuar para o período negro da tr
oika que impôs aos portugueses uma violenta austeridade.
Austeridade essa que os nossos governantes dizem fazer parte do passado e, portanto, uma página virada.
Diz-se que o antigo regime punha os portugueses a discutir Futebol, Fátima e Fado, para que estes não falassem nas políticas que dificultavam as suas vidas.
O regime mudou e, felizmente, cada um de nós é livre de falar daquilo que bem entender.
Ora, acontece que nós gostamos mesmo é de falar de 'Ripa na Rapaqueca'.
O resto que se lixe!
Bom dia!



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NO BRASIL




Vejo nas redes sociais muitos portugueses a tomarem partido por um dos candidatos que vai participar na segunda volta e a escreverem "cobras e lagartos" sobre o outro candidato.
Eu compreendo que um português possa ter simpatia por um ou outro candidato, mas não acho razoável que essa simpatia se transforme em pressão midiática, logo em ação de campanha.
Como qualquer povo, o povo brasileiro é soberano e, consequentemente, deve estar livre de qualquer tipo de ingerência externa feita muitas vezes com laivos de neocolonialismo.
Viva a Democracia!
Viva a Liberdade!
Viva o Povo brasileiro!
Viva o Brasil!


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.