Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 18 de agosto de 2020

TEMPO

 Ontem o tempo foi meu

Aqui e agora o tempo mudou

Aos olhos dos tempos, o mesmo não sou

A esperança bom tempo prometeu

Mas o tempo mau, bom tempo adiou.






Alberto João, Muge, 17 de Agosto de 2020

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.