"As Finanças vão penhorar um lar de idosos em Lisboa para cobrar uma dívida ao Fisco. No palacete do século XIX, que funciona como lar há 14 anos, vivem 32 idosos."
"O anúncio da penhora não surpreendeu os funcionários do lar da terceira idade Liga dos Amigos dos Hospitais, que há vários anos lidam com o acumular de dívidas. “Actualmente temos um passivo de dois milhões de euros. Todos os meses temos de pagar cinco mil euros à Segurança Social. Não conseguimos”, refere Filomena Rodrigues, presidente da direcção. A tesoureira do lar, Fátima Agostinho, adianta ainda que o Estado congelou as verbas mensais a que tinham direito exactamente por causa das dívidas. “Se não foi para nos asfixiar não sei que outro motivo existirá.”
"O lar nunca deu lucro, mas para os 24 funcionários não é isso que está em causa. “As despesas mensais rondam os quarenta mil euros. Não temos apoios, só fazemos entre vinte a trinta mil euros por mês. Mas nunca recusámos um idoso por não conseguir pagar a mensalidade”, refere com orgulho a tesoureira, que exemplifica com duas utentes, mãe e uma filha deficiente com cinquenta anos, que apenas pagam o que conseguem, cerca de 550 euros. Segundo a tabela de preços deveriam pagar 1800."
"O edifício pertencia a uma família nobre que o doou à Liga dos Amigos dos Hospitais em 1926. Durante esse período até hoje, foi hospital com bloco operatório, maternidade e chegou a estar alguns anos abandonado, depois do 25 de Abril. Desde 1996 que é um lar de apoio à terceira idade, com capacidade para 40 idosos, espalhados pelos quatro pisos."
"O anúncio da penhora não surpreendeu os funcionários do lar da terceira idade Liga dos Amigos dos Hospitais, que há vários anos lidam com o acumular de dívidas. “Actualmente temos um passivo de dois milhões de euros. Todos os meses temos de pagar cinco mil euros à Segurança Social. Não conseguimos”, refere Filomena Rodrigues, presidente da direcção. A tesoureira do lar, Fátima Agostinho, adianta ainda que o Estado congelou as verbas mensais a que tinham direito exactamente por causa das dívidas. “Se não foi para nos asfixiar não sei que outro motivo existirá.”
"O lar nunca deu lucro, mas para os 24 funcionários não é isso que está em causa. “As despesas mensais rondam os quarenta mil euros. Não temos apoios, só fazemos entre vinte a trinta mil euros por mês. Mas nunca recusámos um idoso por não conseguir pagar a mensalidade”, refere com orgulho a tesoureira, que exemplifica com duas utentes, mãe e uma filha deficiente com cinquenta anos, que apenas pagam o que conseguem, cerca de 550 euros. Segundo a tabela de preços deveriam pagar 1800."
"O edifício pertencia a uma família nobre que o doou à Liga dos Amigos dos Hospitais em 1926. Durante esse período até hoje, foi hospital com bloco operatório, maternidade e chegou a estar alguns anos abandonado, depois do 25 de Abril. Desde 1996 que é um lar de apoio à terceira idade, com capacidade para 40 idosos, espalhados pelos quatro pisos."
Correio da Manhã, 25-01-2008
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