Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Avô! Mais depressa! Não sejas preguiçoso!"

 
 
 
 
 
 
Há momentos de rara felicidade na vida de um homem.
 
Ontem, domingo, 28 de outubro de 2012, vivi um desses momentos.
 
Há cerca de um mês que não via a minha neta.
 
Passei a tarde com ela no Parque da Cidade de Loures (a 5 minutos da sua casa).
 
Aluguei um triciclo de dois lugares e percorremos o parque, pelo menos, umas seis vezes.
 
Não sou homem dado a grandes velocidades. Nunca fui. Adoro conduzir um automóvel e desfrutar do meio envolvente.
 
Com a minha neta no triciclo, por maioria de razão, fui igual a mim próprio.
 
Por isso, ouvi, alto e bom som, este reparo que me deixou, por estranho que pareça, super feliz: "Avô! Mais depressa! Não sejas preguiçoso!"
 
Um dia, hei-de explicar-lhe, calmamente, que a pressa não é boa conselheira. Ontem, estava preguiçoso (risos) e não me apeteceu.
 
 
 
- Parque da Cidade de Loures -
 
 
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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.