Na manifestação marcada para hoje à tarde, em Lisboa, estes profissionais terão pela frente o grande dilema de escolher um de dois desfechos:
1 – Ou voltam a subir a escadaria da Assembleia da República, enfrentando o dispositivo policial - desta vez já reforçado como anunciado pelo MAI e Direcção Nacional da PSP - e fazendo isso, as consequências são de resultado imprevisível para as pessoas ali envolvidas; sendo certo que o Ministro cairá se isso acontecer.
2 – Ou fazem uma manifestação enquadrada na ‘normalidade estabelecida’, mas ficam com a sua posição fragilizada em relação a 21 de Novembro de 2013, e consequentemente reféns do Governo que não deixará de considerar que o “rebanho” recuou e já está devidamente domesticado.
Como homem que em tempos idos andou a "farejar" os corredores do poder, considero que a hipótese Primeira é a melhor garantia para estes profissionais passarem a ser devidamente respeitados pelo poder politico.
Além disso, não acredito que a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança - da qual fiz parte, na sua origem, há 14 anos, enquanto presidente da direcção da ANGN – queira recuar na posição conseguida a 21-11-2013. Quando se faz uma manifestação é para avançar, não para recuar.
Importa também ter em conta que a subida da escadaria da AR é um acto simbólico, uma vez que qualquer cidadão ou cidadãos o podem fazer em dias de não manifestação. Se estivéssemos na presença de uma eventual invasão ao interior da sede de um órgão de soberania ou outro, naturalmente que a coisa tinha outras implicações.
Boa sorte para os homens e mulheres envolvidos nesta jornada de luta.
Um abraço de solidariedade para todos!
Alberto João
1 – Ou voltam a subir a escadaria da Assembleia da República, enfrentando o dispositivo policial - desta vez já reforçado como anunciado pelo MAI e Direcção Nacional da PSP - e fazendo isso, as consequências são de resultado imprevisível para as pessoas ali envolvidas; sendo certo que o Ministro cairá se isso acontecer.
2 – Ou fazem uma manifestação enquadrada na ‘normalidade estabelecida’, mas ficam com a sua posição fragilizada em relação a 21 de Novembro de 2013, e consequentemente reféns do Governo que não deixará de considerar que o “rebanho” recuou e já está devidamente domesticado.
Como homem que em tempos idos andou a "farejar" os corredores do poder, considero que a hipótese Primeira é a melhor garantia para estes profissionais passarem a ser devidamente respeitados pelo poder politico.
Além disso, não acredito que a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança - da qual fiz parte, na sua origem, há 14 anos, enquanto presidente da direcção da ANGN – queira recuar na posição conseguida a 21-11-2013. Quando se faz uma manifestação é para avançar, não para recuar.
Importa também ter em conta que a subida da escadaria da AR é um acto simbólico, uma vez que qualquer cidadão ou cidadãos o podem fazer em dias de não manifestação. Se estivéssemos na presença de uma eventual invasão ao interior da sede de um órgão de soberania ou outro, naturalmente que a coisa tinha outras implicações.
Boa sorte para os homens e mulheres envolvidos nesta jornada de luta.
Um abraço de solidariedade para todos!
Alberto João
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