Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 17 de maio de 2014

Compare este político português de há 100 anos com os políticos actuais





«Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.

O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.

Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.

Formou-se em Direito. Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.

Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.

Foi reitor da Universidade de Coimbra. 

Foi Procurador-Geral da República.

Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.

Com 71 anos foi eleito Presidente da República. Disse na tomada de posse:

"Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele.."

Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.

Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso. Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado. Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.

Este senhor é MANUEL DE ARRIAGA e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa. E na presença deste exemplo de português, pergunto-me como foi possível regredirmos tanto e descermos tão baixo!?»


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.