Faz hoje dois anos que o meu Amigo António Costa decidiu disputar a liderança do PS ao então Secretário-Geral, também meu Amigo, António José Seguro.
O pretexto apresentado foi que Seguro tinha vencido as Autárquicas de 2013 e Europeias de 2014 por "poucochinho".
O desígnio apontado por Costa foi este: "A minha ambição é que a derrota histórica da direita corresponda a uma vitória histórica do PS".
Eu alinhei neste pretexto e desígnio, e no dia 28 de setembro de 2014, votei em António Costa para ser o candidato do PS a primeiro-ministro.
Ora, nas Legislativas de 2015, realizadas no dia 4 de Outubro, António Costa, candidato do PS a primeiro-ministro, foi derrotado - e não foi por “poucochinho” - nas urnas pelo povo português.
Quando o país esperava por uma atitude de Humildade Democrática e conforme à Ética Republicana, e tendo em conta também o pretexto que utilizou para afastar o seu antecessor na liderança do PS e o grande falhanço no objetivo traçado (mencionados em cima), eis que Costa numa habilidade nunca antes vista em Portugal conseguiu que os partidos à sua esquerda garantissem a sua sobrevivência política.
Se o PS tivesse ganho as Legislativas de 2014 sem maioria absoluta, eu seria o primeiro a apoiar a solução encontrada, que defendo há mais de 40 anos.
Ora, acontece que António Costa e o PS foram os grandes derrotados pelos portugueses nas urnas.
Para mim, os meios não justificam os fins. Mal desde país e da humanidade, se fossemos por aí.
Até ver, há festança e foguetes no ar, veremos como esta festa vai acabar.
Boa noite! :)
O pretexto apresentado foi que Seguro tinha vencido as Autárquicas de 2013 e Europeias de 2014 por "poucochinho".
O desígnio apontado por Costa foi este: "A minha ambição é que a derrota histórica da direita corresponda a uma vitória histórica do PS".
Eu alinhei neste pretexto e desígnio, e no dia 28 de setembro de 2014, votei em António Costa para ser o candidato do PS a primeiro-ministro.
Ora, nas Legislativas de 2015, realizadas no dia 4 de Outubro, António Costa, candidato do PS a primeiro-ministro, foi derrotado - e não foi por “poucochinho” - nas urnas pelo povo português.
Quando o país esperava por uma atitude de Humildade Democrática e conforme à Ética Republicana, e tendo em conta também o pretexto que utilizou para afastar o seu antecessor na liderança do PS e o grande falhanço no objetivo traçado (mencionados em cima), eis que Costa numa habilidade nunca antes vista em Portugal conseguiu que os partidos à sua esquerda garantissem a sua sobrevivência política.
Se o PS tivesse ganho as Legislativas de 2014 sem maioria absoluta, eu seria o primeiro a apoiar a solução encontrada, que defendo há mais de 40 anos.
Ora, acontece que António Costa e o PS foram os grandes derrotados pelos portugueses nas urnas.
Para mim, os meios não justificam os fins. Mal desde país e da humanidade, se fossemos por aí.
Até ver, há festança e foguetes no ar, veremos como esta festa vai acabar.
Boa noite! :)
Alberto João (Catujaleno), Ribatejo, 25 de Maio de 2016
Imagem do Google
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