Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

CASOS DO ACASO


Ontem, domingo, passei o dia em Lisboa e, mais uma vez, fui lanchar ao Galeto (restaurante da Av. da República, em Lisboa, que eu frequentava diariamente, antes de vir morar para o Ribatejo) e encontrei por lá o meu parente Adolfo Dias, um primo conhecido na zona das Avenidas Novas por “Dias e Dias à grande e à francesa”.
Depois de me relatar o estado de saúde e outras desgraças dos nossos 312 familiares mais chegados e de me informar que a nossa prima Eva Gina dos Prazer
es e Morais anda engalfinhada com um tal de Óscar Alho da Silva, também conhecido na região saloia por Trouxa da Malveira, desafiou-me:
- Primo Alberto, logo à noite vou jantar com a Amália e o Eusébio, queres ir comigo?
- Jantar com a Amália e o Eusébio? Mas… onde, primo Dias?
- No Panteão Nacional, primo.
- Não, obrigado, primo. Vou jantar a Muge, com o burro do Alberto, o outro.
- Bom proveito, primo Alberto João!
- Bom apetite, primo Adolfo Dias!







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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.