Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 12 de outubro de 2019

TRAGO NOS BOLSOS





Trago nos bolsos
Histórias sentidas
Algumas mágoas
Causas sofridas
Em passadas águas
De décadas vividas
No meio de anáguas.

Trago nos bolsos
Histórias de amores
Grandes momentos
Algumas dores
Bons pensamentos
Também dissabores
Com certos doutores.

Trago nos bolsos
Um rico passado
Com erros pelo meio
Mas sorte ao lado
Um ou outro devaneio
Um copo amado
Menos vazio, mais cheio.

Trago nos bolsos
Muitos sonhos realizados
Poucas promessas por cumprir
Momentos raramente aziados
Dando prioridade ao verbo incluir
Rivais, adversários e aliados
Uma vida quase sempre a sorrir.




Alberto João, Salvaterra de Magos, 12 de outubro de 2019
in blogue 'poeta e louco um pouco'.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.