Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

A LOIRA FRANCESA



 

Em Paris, um menino chegou a casa a chorar, depois de sair da escola.
— A mãe, uma bonita e loira francesa, incomodada, perguntou-lhe: o que é que tens, meu filho?
Tive zero a geografia, mamã...
— Zero? Mas zero porquê?
— Não soube dizer onde fica Portugal.
— Portugal? Tu não sabes? Que tolo, passa-me aí o mapa de França.
E a mãe, loira, francesa, e «muito boa», mas fula, procurou, procurou...
— Oh! Meu Deus, este mapa não é suficientemente pormenorizado; passa-me o mapa da região.
E a mãe, uma loira, francesa, e «muito boa», procurou, procurou...
— Também nada neste mapa, passa-me o mapa do departamento.
E a mãe, loira, francesa, e «boa até dizer chega» procurou, procurou...
— Merde... Portugal não pode ficar muito longe. A empregada é portuguesa e vem trabalhar todos os dias de bicicleta!!!
(autor desconhecido)

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.