"O casal não conseguiu enfrentar o drama de uma doença terminal os separar. Rosa estava à beira de uma morte agonizante e o marido decidiu, com dois tiros, pôr fim ao sofrimento da mulher e à solidão que o aguardava.
Luís Almeida já tinha contado a alguns amigos que "dormia com a pistola porque tinha medo de assaltos". Terá sido essa mesma arma que usou, na terça-feira, quando deu um tiro na cabeça de Rosa e depois se suicidou com outro tiro. Ficou uma carta com explicações e os últimos desejos em forma de testamento. O casal não tinha filhos entre si, mas Luís deixou uma filha e um filho do casamento anterior, que ontem estiveram no apartamento do condomínio de luxo, na Foz do Douro. Rosa também tinha um filho mas nunca visitava a mãe, uma professora primária já aposentada. Até ontem, não tinha aparecido.
"Eles viviam um para o outro, não conviviam muito nem com familiares nem com vizinhos", contaram ao CM algumas pessoas próximas do casal. As empregadas e poucos amigos eram as visitas da casa onde só se entrava com sapatos descartáveis (usados nos hospitais), porque "tinham uma obsessão pela limpeza". Durante anos, a excepção foi a cadela. Devido à doença de Rosa, o casal deu o animal à empregada que os encontrou mortos no quarto."
in Correio da Manhã online, 13-6-2006
Luís Almeida já tinha contado a alguns amigos que "dormia com a pistola porque tinha medo de assaltos". Terá sido essa mesma arma que usou, na terça-feira, quando deu um tiro na cabeça de Rosa e depois se suicidou com outro tiro. Ficou uma carta com explicações e os últimos desejos em forma de testamento. O casal não tinha filhos entre si, mas Luís deixou uma filha e um filho do casamento anterior, que ontem estiveram no apartamento do condomínio de luxo, na Foz do Douro. Rosa também tinha um filho mas nunca visitava a mãe, uma professora primária já aposentada. Até ontem, não tinha aparecido.
"Eles viviam um para o outro, não conviviam muito nem com familiares nem com vizinhos", contaram ao CM algumas pessoas próximas do casal. As empregadas e poucos amigos eram as visitas da casa onde só se entrava com sapatos descartáveis (usados nos hospitais), porque "tinham uma obsessão pela limpeza". Durante anos, a excepção foi a cadela. Devido à doença de Rosa, o casal deu o animal à empregada que os encontrou mortos no quarto."
in Correio da Manhã online, 13-6-2006
Sem comentários:
Enviar um comentário