Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais uma 'Nobre' aldrabice do AMIgo dos tachos?




«Fernando Nobre foi o único deputado do PSD que faltou ontem à eleição do líder da bancada parlamentar. Nobre comunicou que não poderia participar por se encontrar doente.»

Texto e imagem in CM online, 30-6-2011


Notas do Zorate:
Este homenzinho sem carácter pode adoecer como qualquer ser mortal?
Pode, mas...o rol de aldrabices é já tão longo que não acredito em nada daquilo que vem desta intrujona criatura.
Quem ouviu, olhos nos olhos, 'Nobre' dizer que jamais faria, aquilo que fez um mês depois, não esquecerá tão depressa tamanho aldrabão.
Quem, como eu, deu a cara e engajou amigos para o projecto do AMIgo Fernando, dando a sua palavra de que estávamos numa missão de pura cidadania em completa rotura com as viciadas máquinas partidárias, não esquecerá fácilmente  este homenzinho. Dificilmente esquecerá este grande aldrabão!
Tudo o que está aqui dito foi transmitido ao destinatário por e-mail devidamente identificado.

O que se passa com o Blogger? Não consigo entrar em 'Mensagens de blogue'!

Passos Coelho e os almoços grátis com Francisco Pinto Balsemão

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«Balsemão: "Temos bom candidato a primeiro ministro"»
in DN online, 12-4-2010


«O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o programa eleitoral social-democrata respeita "integralmente" o acordo com a troika, e vai "além" desse entendimento, nomeadamente defendendo a paragem do TGV e a privatização da comunicação social estatal
in Expresso online, 08-5-2011


«No programa de governo hoje dado a conhecer o executivo afirma que a alienação de um dos canais públicos será concretizada "oportunamente", e "em modelo a definir face às condições de mercado".»
in DN online, 28-6-2011


«Balsemão: "Não há mercado para mais um canal privado"»
in Expresso online, 29-6-2011



Notas do Zorate:
Estou com alguma curiosidade em saber o desfecho deste 'romance laranja'.
Passos cumpre a promessa eleitoral (agora constante do programa do governo) e entra em colisão com o militante número 1 do seu PSD?
Ou favorece os bolsos de Balsemão, manda o programa de governo às urtigas e soma mais uma aldrabice?


Imagem in Google

terça-feira, 28 de junho de 2011

A humilhação que Passos impôs a Bairrão

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'A volta ao Bairrão'
Cartoon de Henrique Monteiro
(28-6-2011)


Notas do Zorate:
Compreendo que Passos Coelho não queira na sua equipa governativa alguém que publicamente disse 'alto e bom som' ser contra algo que ele (Passos) pretende fazer: privatizar a RTP.
Mas não compreendo como foi possivel convidarem Bernardo Bairrão para Secretário de Estado do MAI, este apresentar a demissão de administrador da Media Capital (TVI), esta por sua vez comunicar o facto à CMVM, e agora 'tiram o tapete' ao homem.
Isto não é um processo decente.
Aquilo que aconteceu foi uma humilhação.
Os assuntos, seja em que área for, não se resolvem com humilhações.
Pedro Passos Coelho está a começar muito mal.
Ainda a procissão vai no adro e já dei comigo a pensar: "Será que um dia destes ainda vou sentir saudades do filho da mãe do Sócrates?"

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pedro Passos Coelho, escusava de ouvir esta...

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Viajei em classe económica [para a Madeira] e paguei

António José Seguro, candidato a secretário-geral do PS, in CM online, 27-6-2011

domingo, 26 de junho de 2011

Mário Soares: Candidatura de Fernando Nobre à presidência da AR "não fazia sentido"

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«Mário Soares considerou que a candidatura de Fernando Nobre à presidência da Assembleia da República (AR) “não fazia sentido” e manifestou-se “muito satisfeito” com a eleição de Assunção Esteves para o cargo.»


Lusa, 26-6-2011

Deus salve a rainha

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Cartoon de Henrique Monteiro
(26-6-2011)

sábado, 25 de junho de 2011

Afinal, viajar em classe económica para poupar em tempo de crise, foi uma aldrabice de Pedro Passos Coelho



«Passos não poupou dinheiro porque o Governo não paga bilhetes na TAP


Os membros do Governo não pagam bilhete na TAP quando viajam em serviço e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não poupou dinheiro ao Estado com a sua opção de viajar esta semana para Bruxelas em classe económica.

A informação de que os membros do Governo não pagam bilhetes na transportadora aérea nacional (uma empresa pública) foi avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada pelo PÚBLICO junto de um membro de um anterior Governo.

Esta prática já vem de longa data, mas a TAP não quis explicá-la ao PÚBLICO. “A TAP não fala sobre viagens dos seus clientes nem sobre as condições que têm ou não têm”, disse o director de comunicação da empresa, António Monteiro.

Todos os membros do Governo, do primeiro-ministro aos secretários de Estado, estão isentos de pagamento das viagens em serviço na TAP (tal como acontece também na CP). No entanto, isso já não acontece com os membros dos seus gabinetes, cujos bilhetes são pagos, mas que normalmente já viajavam em económica. Se houver necessidade de membros do Governo viajarem noutras companhias aéreas, a nova política de Passos Coelho já levará a poupança de verbas.

Na quinta-feira, Passos Coelhos confirmou que ele próprio e todos os restantes membros do Governo viajarão para a Europa sempre em classe económica, para “dar o exemplo”, conforme disse na altura à agência Lusa, cumprindo assim uma promessa que tinha feito antes das eleições.

O Jornal de Negócios contactou o gabinete do primeiro-ministro, onde um assessor não quis comentar o assunto, tendo adiantado que a fuga de informação não partiu do Governo.

Ao pôr os membros do Governo a viajar em económica para os destinos na Europa (não se sabe como será no longo curso), Passos Coelho não poupa directamente dinheiro mas liberta lugares na TAP em classe executiva, onde o preço dos bilhetes é muito superior, podendo por esta via permitir que nalguns casos a empresa venda bilhetes nesta classe que de outro modo estariam indisponíveis.»


in Público online, 25-6-2011
Imagem in Google

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Título na primeira página do Expresso online: "Cecretários de Estado tomam posse dia 28"

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Como é possível?


Imagem in Google

O suicídio do Bloco de Esquerda


«O 'harakiri' do Bloco

Em 2008, num debate com Louçã promovido pela editora Tinta da China, confrontei-o com o facto de o Governo PS ter, até então, posto em prática uma parte considerável do programa do Bloco. Ele não negou, limitou-se a dizer qualquer coisa como: "Ainda bem, significa que conseguimos fazer valer o nosso ponto de vista." Sucede que as medidas em causa não se limitavam às áreas que fizeram desde o início a imagem do BE, relacionadas com questões de género, de sexualidade e de regulação legal das relações (e que estapafurdiamente os media insistem em denominar de "fracturantes", sem se darem conta de como estão, nessa denominação, a abandonar a propalada objectividade e a tomar posição). Incluíam a aposta nas energias "limpas" como alternativa aos combustíveis fósseis; o aumento do salário mínimo; a alteração das regras de legalização dos imigrantes; a restrição da prisão preventiva; a generalização do acesso à banda larga e às tecnologias da informação; o reforço das pensões (com convergência com o salário mínimo) e do apoio social aos idosos; a limitação da concentração na comunicação social; o reforço do ensino profissional e "a certificação de competências numa lógica de aprendizagem ao longo da vida".

Pouco havia, de resto, no programa eleitoral do BE de 2005 que fosse incompatível com o do PS; à excepção de propostas como a da "nacionalização da energia", da contestação aos limites de défice orçamental fixados pela UE e da exigência de retirada da GNR do Iraque, quem lesse um e outro podia sem dificuldade imaginar um governo de coligação entre os dois. Foi aliás uma hipótese muito explorada no período pré-eleitoral. Mas o PS não só teve maioria absoluta como, ao pôr em prática uma parte substancial do programa "moderado" do BE e assumindo como suas bandeiras que fizeram a imagem do partido de Louçã, da legalização do aborto até às dez semanas por decisão da mulher à lei da paridade, passando pela procriação assistida e pela alteração do regime jurídico do divórcio, pôs o Bloco perante o dilema de apoiar o Governo e correr o risco de ser "engolido" ou de se radicalizar. Escolheu a segunda via, investindo na ideia de que o PS deixara de ser um partido de esquerda e tentando crescer à custa do seu eleitorado. Nesse caminho ficou Sá Fernandes, o independente que se candidatara pelo BE à Câmara de Lisboa e que o partido depositou nos braços do PS, e a tragicomédia da candidatura de Alegre. Para terminar na moção de censura ao lado da direita e na recusa de negociação com o FMI. O episódio Rui Tavares - que sempre defendeu as pontes com o PS - é o último do longo harakiri que o Bloco se infligiu desde 2005. Na cegueira megalómana de se afirmar "a única alternativa de esquerda", provou não ser alternativa nenhuma. E ou muda, e rápido, ou morre. A fileira dos irredutíveis lunáticos já está muito bem representada pelo PCP, obrigada.»



por FERNANDA CÂNCIO, Diário de Notícias online, hoje, 24-6-2011

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íTítulo do post de Zorate

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O amor é fodido: Magistradas seduzidas e burladas por falso agente da PJ


«Evadido da cadeia há oito anos, Lorosa de Matos apresentou-se a procuradoras do DIAP e vivia com uma até ser capturado. Dizia a M.B. que era polícia.




Simpático, aprumado e bem falante. O nome e cartão da Polícia Judiciária falsos fizeram o resto. Traçou os alvos e não falhou – duas procuradoras do Ministério Público, amigas, que conheceu à noite, seduziu à vez, burlou e a quem terá tentado sacar informações de processos judiciais no DIAP de Lisboa. Era afinal José Matos, 42 anos, evadido da cadeia há oito anos – quando o deixaram sair para ir encontrar Rui Pedro, menino desaparecido – e a sua última vítima, magistrada M.B., vivia com ele apaixonada numa relação desde 2007. Já voltou à cadeia, desmascarado pela verdadeira PJ.

Entretanto, a primeira magistrada que foi vítima do burlão, S.M., mantém agora uma relação amorosa com um amigo de José António Lorosa de Matos, que estava com este último quando conheceram as procuradoras. Os dois eram amigos da cadeia de Pinheiro da Cruz, para onde o burlão voltou em Dezembro passado – depois de identificado e localizado pela Unidade de Contra-Terrorismo da PJ.

O escândalo foi conhecido nos meios judiciais em finais de 2010 – e o caso caiu como uma bomba no DIAP de Lisboa. Maria José Morgado ordenou um inquérito imediato de apuramento total e com carácter de urgência, delegando competências no departamento da PJ liderado por Luís Neves. Era crucial recapturar o burlão mas, mais do que tudo, apurar a gravidade e a extensão da quebra de segurança e eventual responsabilidade criminal das duas magistradas. A investigação não está encerrada, mas, até agora, não há indícios que apontem no sentido de M.B. e S.M. terem passado informações judiciais privilegiadas a Lorosa de Matos. Apesar de ser esse um dos seus objectivos, ao ter-se apresentado como investigador da PJ, só terá sido descoberto no seu computador um despacho de acusação do DIAP.

Uma das especialidades do burlão, considerado o novo capitão Roby, é a falsificação de documentos, pelas várias identidades com que se apresentou a inúmeras vítimas na última década. De resto, mantinha em simultâneo a relação amorosa com a magistrada M.B. e outras mulheres. As vítimas contraíam dívidas para lhe sustentarem vícios – entre eles um carro Audi e uma moto.

A magistrada e o foragido da cadeia viajaram pelo estrangeiro, fizeram vida de casal em Lisboa, e Lorosa de Matos foi apresentado a outros procuradores, colegas de M.B.. Um dia esta foi alertada para o facto de as funções que Lorosa dizia exercer na PJ não existirem. O burlão fugiu quando se sentiu a ser desmascarado, mas a verdadeira PJ caçou-o em cerca de dois meses.

INVESTIGAÇÃO DA PJ CHAMA PROCURADORES E UM JUIZ

Lorosa de Matos apregoava ser altamente bem relacionado nos meios judiciais e policiais. Quem privou com ele nos últimos dois a três anos – colegas das duas magistradas do DIAP que foram vítimas do burlão – recorda as ‘histórias’ que o falso PJ contava sobre procuradores do Ministério Público ou juízes, um facto que a investigação da Polícia Judiciária desvaloriza e encara como fazendo parte do modus operandi do burlão, para fazer crer às vítimas de que era alguém com peso no meio. De qualquer forma, apurou o CM, alguns procuradores e pelo menos um juiz já foram chamados recentemente à Unidade de Contra-Terrorismo da PJ, para que ficasse cabalmente esclarecido que não têm qualquer relação com o burlão, falso investigador da PJ, e que nem sequer o conhecem.

JUSTIÇA DEIXOU-O FUGIR NO CASO RUI PEDRO

José António Lorosa de Matos, o burlão que andou fugido oito anos e nos últimos três andou a enganar duas magistradas do DIAP de Lisboa, cumpria sete anos e meio de cadeia em Pinheiro da Cruz, quando, em 2003, convenceu a Justiça de que era capaz de levar as autoridades até ao paradeiro de Rui Pedro, menino desaparecido de Lousada, em Março de 1998, e que a Judiciária nunca encontrou. Condenado por vários crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, ameaça e extorsão na região de Viseu, obteve assim uma saída precária de cinco dias. A licença permitia-lhe também deslocar-se ao estrangeiro na pista de Rui Pedro.

O esquema engendrado por Lorosa de Matos estendeu-se a José Cândido Teixeira, o avô materno da criança desaparecida misteriosamente, homem de posses, proprietário de uma escola de condução e que nunca olhou a despesas para encontrar o neto.

O recluso saiu da cadeia em 26 de Junho de 2003. José Cândido Teixeira, esperançado nos bons ofícios do burlão, não se poupou a esforços. Deu-lhe um cartão de crédito (ilimitado), três telemóveis (um de cada rede) e um Volvo S80. Lorosa de Matos garantiu que estava na posse de informações sobre o paradeiro de Rui Pedro e prometeu guiar a Polícia Judiciária até ao menino. O Ministério Público e o avô da criança acreditaram no burlão.

Lorosa de Matos já tinha tentado golpe idêntico com inspectores da Polícia Judiciária do Porto ligados à investigação do desaparecimento do menino. Mas os polícias não caíram no logro. Desta vez, mal se apanhou ao volante do Volvo e com o cartão de crédito no bolso, o burlão desapareceu: sabe-se agora que, até ter sido recapturado pela Unidade Nacional de Cotra-Terrorismo, já este ano, praticou várias burlas por todo o País, nomeadamente na zona de Aveiro, onde se fez passar por engenheiro. E o golpe final foi dado às duas procuradoras.

Entretanto, o avô de Rui Pedro já faleceu – sem que Lorosa de Matos lhe devolvesse o carro e o dinheiro ou o levasse ao paradeiro do neto.

JÁ ESTÁ A CUMPRIR 14 ANOS PELOS CASOS CONHECIDOS

Pelos últimos crimes conhecidos, burlas qualificadas, falsificação de documento, extorsão e abuso de confiança no esquema das obras de auto-estrada, em 2003, na zona de Sever do Vouga, Lorosa de Matos foi condenado há dois meses a mais seis anos e meio de cadeia – ao todo já está a cumprir 14 anos. Mas há outros processos pendentes, uns à espera de acusação e outros já com julgamento à vista.

SACA 120 MIL COMO ENGENHEIRO

Quando fugiu da cadeia no Alentejo, em 2003, José António Lorosa de Matos rumou ao Norte para novos golpes. Obras no antigo IP5 foram o isco, depois transformado em A25, na zona de Sever do Vouga, onde se apresentava com um cartão de engenheiro mecânico, ao serviço de uma das maiores construtoras do País. E assim obteve empréstimos de milhares de euros com o pretexto de pagar ‘luvas’ para arranjar negócios em obras da auto-estrada. Confiaram-lhe dinheiro para pagar comissões que permitiriam, segundo garantia, arranjar subempreitadas chorudas em obras rodoviárias na empresa onde supostamente trabalhava. E outros empréstimos foram adiantamentos para quotas numa sociedade e negócios de automóveis. Ao todo, em pouco mais de um mês, Lorosa burlou em cerca de 120 mil euros três empresários e o ex-reitor de uma universidade privada. »

in CM online, 23-6-2011


Imagem in Google

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Rádio Comercial dedica música a Fernando Nobre

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Eu queria ser Presidente
O meu país não deixou
Quis ao menos ir à 2ª volta
O Cavaco não deixou

Depois jurei que nunca iria aceitar
Qualquer cargo partidário
Fechei os olhos e acabei por fazer
Exactamente o contrário

Oh meu Passos Coelho
Afinal mudei de ideias
Faz-me ser Presidente
D'Assembleia

Fui notícia em todo o Mundo
Por estar na lista do PSD
No Facebook todos me perguntavam
'Oh Nandinho, porquê????'
Tive vontade de esclarecer
Então fui à RTP

Oh senhora do Prós e Contras
Ser deputado não é minha ideia
Eu quero é ser Presidente
D'Assembleia

Acordar e ir para a votação
116 garantem minha eleição
Votar em mim...votar Nandinho... votar... votar...

Não passei! Não passei!
Voltar pra nova votação¿
Fazer figas e ter fé na coligação
Votar em mim, votar VÁ LÁ!!... votar, votar.

Não passei! Não passei!

Não passei.

Letra: Vasco Palmeirim
Música: Voar do Tim (Xutos & Pontapés)

Vídeo in YouTube, 22-6-2011

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Miguel Portas "A renovação do Bloco tem de passar pela saída dos quatro fundadores"

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in jornal "i" online, 22-6-2011


Notas do Zorate:
O "democrata" Anacleto Louçã, já provou que está agarrado ao lugar com unhas e dentes.
Se assim não fosse, após perder metade dos deputados no Parlamento, fazia aquilo que qualquer democrata, digno desse nome, faria: assumia as suas responsabilidades e pedia a demissão de coordenador do Bloco.
O Bloco de Esquerda, depois de ter recusado, reiteradamente, fazer parte da solução dos problemas dos portugueses, acabará, mais dia menos dia, por voltar à fraca expressão eleitoral existente antes da sua fundação, ou seja: a soma de votos UDP/PSR.
Votos de contestação têm alguma utilidade?
Os portugueses querem, como qualquer povo, ver os seus problemas resolvidos.
E esses não se resolvem em manifestações, com mais ou menos folclore, na avenida da Liberdade.

'A extraordinária vaidade de Fernando Nobre acabou com a sua respeitabilidade pública'


A vã glória de Fernando Nobre


Fernando Nobre queria, com o mesmo direito que assiste a qualquer cidadão com mais de 35 anos, ser presidente. Só não chegaria a Belém se alguém lhe desse um tiro na cabeça. Ninguém lhe deu um tiro na cabeça. Foram só os eleitores que não lhe deram os votos.

Depois das eleições, Fernando Nobre prometeu que não ocuparia nenhum lugar oferecido por um partido. "Não aceito nenhum cargo partidário ou governativo. Está assente, determinado, não volto atrás." Dedicar-se-ia à cidadania. Não foi preciso passarem muitos meses para voltar atrás no que estava assente e determinado. Aceitou ser cabeça de lista do PSD por Lisboa. E como não é com pouco que se arranca um homem como Nobre da sua paixão pela cidadania, a candidatura vinha, coisa inédita, com a promessa pública de ocupar o lugar de presidente da Assembleia da República.

Um lugar que nunca lhe poderia ter sido oferecido previamente: dependeria, caso o PSD não tivesse maioria absoluta, dos votos de outros. É verdade que a praxe manda eleger o candidato do partido mais votado. Mas nem é costume esse candidato vir decidido à partida, independentemente da composição do parlamento - e de se saber se há uma maioria que não tenha objeções de consciência contra o nome proposto -, nem é teimar-se num nome que, desde o princípio, se sabe que não vai passar. E sabia-se que Nobre dificilmente passaria. O CDS não tinha obrigação de apoiar os truques espertos pré-eleitorais de Passos Coelho. Os outros partidos ainda menos.

Os deputados não estão obrigados a eleger um presidente que fez toda uma campanha exibindo o seu desprezo por eles e que, ainda por cima, não tem nenhuma prova dada para ocupar o lugar. Independentemente da simpatia que se tenha pelos anteriores presidentes, há alguma comparação entre Fernando Nobre e Jaime Gama ou Mota Amaral? Não têm os deputados o direito de querer manter alguma repeitabilidade em já tão desprestigiada instituição?

Não me espanta que Nobre se tenha sujeitado a esta humilhação. Quem faz toda uma campanha baseada no mais rasteiro dos populismos contra os partidos e os políticos e depois se pendura num partido para alimentar o seu ego; quem diz e escreve o que Nobre disse e escreveu sobre política internacional e depois apoia um governo que tem um dos maiores defendores da guerra do Iraque como ministro dos Negócios Estrangeiros; quem faz uma campanha com um discurso social de "esquerda" e depois concorre nas listas do mais ultraliberal dos dirigentes partidários; quem promete que não aceita lugares e ao fim de poucos meses os aceitaperdeu há muito tempo o respeito pela sua própria imagem pública.

Disse, antes das eleições: "se não for eleito presidente da AR, renuncio de imediato". Afinal vai ficar. Mais uma vez, pouco vale a sua palavra. Tantas criticas aos políticos, tão pouca autoridade para os criticar.

O fim desta história é uma lição de vida: a extraordinária vaidade de Nobre acabou com a sua respeitabilidade pública. Deixa em mau estado a associação que dirigia para acabar como um deputado de quinta linha. A aventura megalómana de Nobre acabou, como era de esperar, sem glória. E a sua carreira, mesmo que ele não saiba, acabou aqui. Curta, como tinha de ser.

in Expresso online, 21-6-2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais uma 'Nobre' aldrabice

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«O deputado Fernando Nobre, que na segunda-feira falhou a eleição para presidente da Assembleia da República, manifestou-se, esta terça-feira, "muito feliz" com a eleição de Assunção Esteves para o cargo.»

Texto e imagem in CM online, 21-6-2011


Assunção Esteves eleita presidente do Parlamento



A deputada do PSD Assunção Esteves foi há momentos eleita (com 186 de 229 votos) presidente da Assembleia da República, tornando-se na primeira mulher a ocupar este cargo.


Imagem in Google

Assunção Esteves deverá ser hoje eleita presidente da Assembleia da República Portuguesa

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«O PSD vai propor a ex-juíza do Tribunal Constitucional e ex-eurodeputada Assunção Esteves para presidente da Assembleia da República, disse à Lusa fonte social-democrata.»

Lusa, última hora, 21-6-2011


Notas do Zorate:
Mulher coerente e competente.
Uma excelente escolha!

Pobre 'Nobre' intrujão

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'Pobre Nobre'
Cartoon de Henrique Monteiro
(21-6-2011)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Primeira derrota política de Pedro Passos Coelho: Fernando "Nobre" rejeitado (duas vezes) para presidente da Assembleia da República

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Fernando "Nobre",  deputado "independente" do PSD, falhou hoje por duas vezes a eleição para presidente da Assembleia da República.

Após o 25 de Abril de 1974 nunca tal tinha acontecido.



Imagem in Google

Fernando 'Nobre' falha (duas vezes) eleição para presidente do Parlamento

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- Fernando Nobre, in Lusa -

- Imagem com marca d'água in Google -
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Este 'Nobre' aldrabão vai ser o Presidente da Assembleia da República Portuguesa?

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Vídeo in YouTube
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O duro e desNobre teste de Passos

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'O duro teste'
Cartoon de Henrique Monteiro
(20-6-2011)


"A Humanidade vai entrar numa fase de grande convulsão. Estou preocupado"

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Foi dito por D. José Policarpo, Cardeal-patriarca, in CM online, 20-6-2011
Imagem in Google
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domingo, 19 de junho de 2011

Rui Tavares exige pedido de desculpas ao pantomineiro Anacleto Louçã

«Rui Tavares, eurodeputado eleito pelo BE, exige um pedido de desculpas a Francisco Louçã por este o apontar como fonte de informação falsa sobre o Bloco à imprensa.



O eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda Rui Tavares exige um pedido de desculpas ao líder Francisco Louçã, depois de este o apontar como estando na origem de informações enganosas sobre os fundadores desta força política.

A exigência de Rui Tavares, historiador, consta numa nota de imprensa do seu gabinete no Parlamento Europeu, à qual a agência Lusa teve acesso, e visa responder a um texto publicado por Francisco Louçã, às 23:18 de sexta-feira, na página do facebook do líder do Bloco de Esquerda (BE).

Segundo o eurodeputado independente, Louçã, nesse seu texto, sugere que ele, Rui Tavares, esteve na origem de informações falsas colocadas nos jornais "I" e "Sol" sobre os fundadores do Bloco, "fazendo desaparecer da história Fernando Rosas", substituído pelo ex-dirigente Daniel Oliveira (uma das vozes críticas da atual direção do Bloco).

Resposta pública

"O carácter público daquela nota [de Francisco Louçã] obriga-me a responder também publicamente. Como é evidente, nunca disse a qualquer jornalista, ou a qualquer pessoa, em privado ou em público, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda e jamais omitiria o nome de Fernando Rosas para o substituir fosse por quem fosse. Conheço muito bem a história da fundação do BE e já conhecia na época vários dos seus protagonistas", contrapôs o eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda.

Neste contexto, Rui Tavares lamenta "a aparente leviandade com que Francisco Louçã extrapola em público sobre a sua curiosidade 'acerca da coincidência de dois enganos tão estranhos', ligando-a a um deputado eleito em listas do seu partido, sem ter feito o mais fácil - que seria telefonar a esse deputado para procurar satisfazer essa curiosidade".

"Suspeitas em filigrana"

"Mas Francisco Louçã vai mais longe, utilizando num contexto em que citou o meu nome termos e expressões como 'falsificação' e 'tentativa de refazer a história', que para um historiador como eu têm implicações tão graves que não podem simplesmente passar em claro. Eu não sou, caro Francisco Louçã, dos que refazem a história e, politicamente, não sou daqueles que apagam um camarada da fotografia para lá pôr outro", adverte ainda Rui Tavares, dirigindo-se a Louçã.

Depois de lamentar que Louçã esteja a lançar contra si "suspeitas em filigrana", o eurodeputado do Bloco de Esquerda deixa a terminar um aviso ao líder do Bloco de Esquerda.

"O mínimo que espero de Francisco Louçã é que esclareça a confusão que levianamente criou, peça desculpas pelo facto, e retrate o seu texto", refere Rui Tavares na parte final da sua nota de imprensa.»


Texto in Expresso online, 19-6-2011
Imagem de Rui Tavares in Google
Título do post de Zorate

"O centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República"

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«O ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que “o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas".»

Texto Lusa, 19-6-2011
Imagem in Google
Artigo completo aqui:
http://crimeejustica.blogspot.com/2011/06/paulo-morais-acusa-assembleia-da.html
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Faço votos para que a Direita consiga fazer pelos portugueses aquilo que a merda da minha Esquerda (PS, PCP, BE, etc...) não conseguiu!

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«"Confiança" e "mudança" foram hoje as duas palavras mais referidas por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, respectivamente, após a assinatura do acordo de Governo entre PSD e CDS-PP. Um acordo que só será tornado público depois de o Governo estar constituído.»

Imagem e texto in DN online, 16-6-2011


Eclipse lunar maravilhou esta quarta-feira o mundo

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- Aqui visto em Brasília -
 
 
 - Visto de uma vila da ilha de Malta -
 
 
- Em Jerusálem, a Lua proporcionou também um belo espectáculo visual -
 
 
- Na Arábia Saudita  a lua "desapareceu" sobre a torre 'Mamlaka", em Riade -
 
 
- Em Roma, também o satélite natural da Terra, se encheu de sombra -
 
 
- Lua é entrecortada pela sombra de uma metrelhadora, na Líbia -
 
 
- Na Jordânia, o templo romano de Hércules tornou pequena a Lua que desaparecia -
 
 
- O eclipse também foi testemunhado em Belgrado, na Sérvia -
 
 
- As diferentes fases da Lua -
 
 
in JN online, 16-6-2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A (in)Justiça portuguesa no seu melhor


Futuros magistrados apanhados a copiar 'punidos' com nota positiva


«Um copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) levou à anulação do teste, mas a direcção decidiu atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados.

Num despacho datado de 1 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala. O documento indica que, em alguns grupos, "a esmagadora maioria dos testes" tinha "muitas respostas parecidas ou mesmo iguais", constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.

No despacho é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou. Realça ainda que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm "testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram".

Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, "anular o teste em causa, atribuindo a todos os auditores de Justiça a classificação final de 10 valores" em Investigação Criminal e Gestão do Inquérito. Desta decisão foi dado conhecimento aos directores adjuntos do CEJ, ao coordenador da Área Penal e restantes docentes e à Secção Pedagógica.

A Lusa tentou contactar a directora do CEJ, mas até ao momento tal não foi possível. A principal missão do CEJ é a formação de magistrados, competindo-lhe assegurar a formação inicial e contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais. Constitui também missão do CEJ desenvolver actividades de investigação e estudo no âmbito judiciário e assegurar acções de formação jurídica e judiciária dirigidas a advogados, solicitadores e agentes de outros sectores profissionais da Justiça, bem como cooperar em acções organizadas por outras instituições.»


Texto in DN online, 15-6-2011
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Título do post de Zorate

segunda-feira, 13 de junho de 2011

'O Vagabundo do Mar' de Manuel da Fonseca, hoje, porque sim...



Sou barco de vela e remo
sou vagabundo do mar.
Não tenho escala marcada
nem hora para chegar:
é tudo conforme o vento,
tudo conforme a maré...

Muitas vezes acontece
largar o rumo tomado
da praia para onde ia...

Foi o vento que virou?
foi o mar que enraiveceu
e não há porto de abrigo?
ou foi a minha vontade
de vagabundo do mar?

Sei lá.

Fosse o que fosse
não tenho rota marcada
ando ao sabor da maré.

É, por isso, meus amigos,
que a tempestade da Vida
me apanhou no alto mar.

E agora,
queira ou não queira,
cara alegre e braço forte:
estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem
aos vagabundos do mar.

Manuel da Fonseca


Notas do Zorate:
Se os ventos não complicarem muito, vou passar o dia de hoje (13-6-2011) com 5 amigos no oceano Atlântico, a algumas milhas da Ericeira, onde o mar é mais azul, nesta bonita embarcação:

 
- O Lobo -

Imagem de 'O Lobo' in Facebook

domingo, 12 de junho de 2011

O novo Governo ainda não tomou posse, mas...no CDS-PP já andam de volta dos tachos!



“Este é o momento…de se correr atrás de lugares…”



 Assinalou ontem Sílvia Ramos, presidente da distrital de Beja do CDS-PP, aos microfones da emissora local Rádio Pax.

Texto in Público online, 11-6-2011
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Título do post de Zorate

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Afinal, os Tripulantes da TAP querem é viagens de BORLA para familiares, amantes, cães, gatos, periquitos e outros animais lá de casa


Desconvocada greve na TAP




«Após um longa reunião entre o Sindicato e o presidente da TAP, o que os tripulantes conseguiram foi apenas um bónus de quatro viagens para acompanhantes, mas somente a título de prémio de assiduidade. Um total de oito viagens a preço reduzido.»


Texto in JN online, 10-6-2011
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Afinal, no Bloco de Esquerda há gente que pensa como as pessoas normais

.


«Mudar de dirigentes é da natureza dos partidos. E isso acontecer num novo ciclo, que é marcado quase sempre por uma derrota, é o mais natural dos acontecimentos. Ninguém está a "pedir cabeças" quando pede responsabilidade e mudança. Está a exercer o direito democrático da crítica a quem foi eleito para dirigir um partido.»

Imagem e texto de Daniel Oliveira in Expresso online, 09-6-2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Francisco Louçã, o segundo mais derrotado das Legislativas 2011, perdeu metade dos deputados, mas diz:


"Daqui não saio, daqui ninguém me tira!!!"



Se o povo português tivesse a infelicidade de algum dia 'eleger' para primeiro-ministro de Portugal o senhor Anacleto Louçã, seria preciso esperar pelo menos aí uns 48 anos para haver um grupo de capitães que fizessem uma revolução para o tirar de lá à força.

C'um catano! Onde fui eu buscar esta dos "48 anos"?

Este gajo, perdão, este senhor gajo, não é aquele que anda sempre a reclamar a responsabilidade dos outros? Então?

Pois, pimenta no cu dos outros, para ele é refresco!


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Conversando com a loiça na cozinha

.


No principio desta tarde, estava eu a lavar a loiça do almoço, quando uma notícia me 'obrigou' a olhar para a televisão instalada na cozinha.

O advogado Ricardo Sá Fernandes falava sobre a decisão do juiz de instrução levar a julgamento o arguido Afonso Dias, suspeito do rapto do jovem Rui Pedro.

Nisto meti conversa com o Tacho, os Pratos, o Garfo, a Colher, a Faca e o Copo, e juntos tivemos uma discussão acesa acerca deste ilustre advogado.

A Faca, sempre com a língua afiada, perguntou-me alto e bom som: este advogado que defende a família de Rui Pedro não é o mesmo que defendeu um condenado por pedofilia?

Respondi-lhe: sim, é ele mesmo.

O Copo, metendo água na fervura, argumentou: mas...a condenação ainda não transitou em julgado. Por isso, até lá, constitucionalmente é considerado inocente.

A Colher, sempre disposta a meter a dita nas conversas, reforçou: já ouvi dizer que há fortes suspeitas de Rui Pedro ter sido raptado por Afonso Dias, e por este entregue a uma rede de pedofilia.


O Garfo, sempre pronto a picar, envenenou: os advogados querem lá saber de quem é culpado ou inocente! Querem é tacho!

O Tacho, que anda um pouco mouco, e que naquele momento estava a receber uma massagem ruidosa do esfregão de arame, perguntou: quem me chamou?

Os Pratos, já a brilhar, frágeis e talvez por isso mais compreensivos e conciliadores, não deixaram de opinar: Alberto, os advogados, tal como tu, têm o direito de comer em dois pratos, pá!


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Jerónimo de Sousa, o outro ilusionista, também perdeu!


Legislativas 2009:  PCP-PEV: 446.994 votos

Legislativas 2011:  PCP-PEV: 440.850 votos

CDU perdeu 6.144 votos!



Fontes:


Notas do Zorate:
Ontem à noite vi Jerónimo de Sousa triunfalista a anunciar que a CDU também tinha vencido.
Achei que a festa era disparatada para quem tinha conquistado apenas mais um deputado.
Apesar de me parecer uma vitória sem grande significado (isto porque na actual composição da Assembleia da República mais um ou menos um deputado do PCP é irrelevante), era verdade que a CDU tinha subido, pouco, mas subido (pensei eu).
Aquilo que Jerónimo de Sousa não nos disse, e eu confirmei já esta manhã, é que a CDU perdeu a confiança de 6.144 portugueses.
Jerónimo de Sousa aprendeu com Sócrates a fazer números de ilusionismo.
Ficamos a saber que mais um deputado (resultante da distribuição através do circulo eleitoral), é mais relevante do que perder a confiança de 6.144 portugueses.
Jerónimo e PCP, no seu melhor...


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Cá se fazem, cá se pagam

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'Golpe de misericórdia'
Cartoon de Henrique Monteiro
(06-6-2011)

Sócrates cilindrado por Passos Coelho

.






'Esmagamento democrático'

Cartoon de Rodrigo in Expresso online, 05-6-2011
Gráfico in Expresso online, 05-6-2011


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.