«A ONU declara-se "profundamente preocupada" com o destino de centenas de crianças sírias que foram detidas pelas forças leais ao Presidente Bashar al-Assad. Segundo Navi Pillay, responsável da Nações Unidas para os direitos humanos, bastaria uma ordem do líder para parar com as detenções e com as mortes de civis na Síria.
O País aceitou o plano de paz, proposto pelas ONU e pela Liga Árabe, mas a comunidade internacional olha com ceticismo para o acordo.
À BBC, Navi Pillay, perita em crimes de guerra, pelo seu anterior cargo no Tribunal Penal Internacional, denunciou aquilo a que chamou o tratamento "horrendo" dado às crianças durante a revolta na Síria. "Centenas detidas e torturadas", lamenta. "Crianças alvejadas nos joelhos, mantidas junto aos adultos em condições realmente desumanas, sem medicamentos, tratadas como reféns ou como fontes de informação", relata, ainda.
Desde o início da revolta contra o Presidente Assad, há um ano, mais de 9 mil pessoas já morreram.»
in Visão online, 28-3-2012
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