Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 20 de maio de 2012

Atentado de Camarate - O que sabia o jornalista Miguel Ganhão Pereira






«Durante o ano de 1995, a TVI foi a televisão que mais trabalhou na investigação de Camarate. Entre os vários profissionais, destacou-se o nome de Miguel Ganhão Pereira, que cinco anos mais tarde, acabaria por se suicidar. Foi a 4 de Dezembro, no dia de Camarate. Miguel tinha sido pai recentemente e não parecia dar sinais de que poderia ser capaz de cometer tal acto. Sem especular sobre as circunstâncias do seu desaparecimento, veja-se o que é que ele já sabia 15 anos depois de Camarate. Nessa altura, a TVI divulgou uma primeira confissão de Farinha Simões onde este já falava no nome do major Canto e Castro. Miguel Ganhão Pereira relacionou depois os militares com Camarate e o tráfico de armas durante a guerra Irão-Iraque. Constate-se ainda que o então Presidente da Assembleia-Geral da ONU, Freitas do Amaral, ao contrário do jornalista da TVI, não achava ainda oportuno dizer publicamente o que diz hoje, ou seja, que suspeitava que o negócio do tráfico de armas para a guerra Irão-Iraque estaria por detrás do atentado de Camarate.»


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.