«Durante o ano de 1995, a TVI foi a televisão que mais trabalhou na investigação de Camarate. Entre os vários profissionais, destacou-se o nome de Miguel Ganhão Pereira, que cinco anos mais tarde, acabaria por se suicidar. Foi a 4 de Dezembro, no dia de Camarate. Miguel tinha sido pai recentemente e não parecia dar sinais de que poderia ser capaz de cometer tal acto. Sem especular sobre as circunstâncias do seu desaparecimento, veja-se o que é que ele já sabia 15 anos depois de Camarate. Nessa altura, a TVI divulgou uma primeira confissão de Farinha Simões onde este já falava no nome do major Canto e Castro. Miguel Ganhão Pereira relacionou depois os militares com Camarate e o tráfico de armas durante a guerra Irão-Iraque. Constate-se ainda que o então Presidente da Assembleia-Geral da ONU, Freitas do Amaral, ao contrário do jornalista da TVI, não achava ainda oportuno dizer publicamente o que diz hoje, ou seja, que suspeitava que o negócio do tráfico de armas para a guerra Irão-Iraque estaria por detrás do atentado de Camarate.»
Vídeo in YouTube, canal Horta do Zorate
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