«A manchete da edição de hoje do Expresso sobre a licenciatura de Miguel Relvas suscitou três reacções: dois comunicados da Universidade Lusófona e um do ministro. Ponderadas as questões, o Expresso responde com comunicado da direcção:
O ministro Miguel Relvas e a Universidade Lusófona decidiram, finalmente e ao cabo de vários dias, divulgar a ficha de aluno do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares bem como a lista dos professores que o avaliaram enquanto cursou naquela universidade. Esta radical mudança de atitude não se deveu aos naturais pedidos da comunicação social - feitos ao longo da última semana - nem à óbvia necessidade de esclarecer o caso, mas sim a uma reacção a uma notícia do Expresso.
A direcção do jornal recorda que uma das principais funções do jornalismo é esclarecer os casos duvidosos, sobretudo quando, por razões ainda incompreensíveis, tanto o Ministro Miguel Relvas como a Universidade Lusófona se recusaram até hoje a divulgar quem foram os Professores em causa, impedindo deliberadamente o esclarecimento do caso.
O nosso trabalho - a nossa obrigação, aliás - passou por tentar encontrar e falar com titulares das poucas cadeiras em causa. Foi o que fizemos e foi disso que demos noticia. Se a nossa informação ficou incompleta ou contém algum dado errado, isso deve-se única e exclusivamente a quem tentou esconder a verdade, de forma deliberada e continuada.
O Expresso continuará a investigar este caso e não terá qualquer problema em corrigir algum erro eventualmente cometidos. A verdade é um termo que usamos há 40 anos e para a qual nunca precisámos de lições nem equivalências.
A direção do Expresso»
in Expresso online, 07-7-2012
Sem comentários:
Enviar um comentário