«Saio do meu exílio do direito de expressão de opinião política para escrever 3 coisas breves:
1) O Presidente deixou claros os argumentos porque não promove - de imediato - a dissolução da Assembleia da República (ter um OE 2014 pronto antes do final do ano de 2013; assegurar, com um ano de antecedência, os 14 000 milhões de pagamentos de dívida assumida e pagáveis em 2014; concluir o Plano de Ajustamento Estrutural com a Troika, em Julho de 2014).
2) São todos argumentos racionais, até plausíveis e que se sobrepõem à lógica partidária, pois apontam para a imperiosa necessidade de se tentar um derradeiro consenso dos subscritores do memorando de entendimento com a Troika (que coincidem com o arco da governação, PS/PSD/CDS) antes de se devolver a palavra aos eleitores.
3) Todas as possibilidades ficam em aberto, caso estes partidos do arco da governação não se entendam "rapidamente" numa solução tripartida.
Não tenho dúvidas que foi a decisão mais importante quer tomou desde que é Presidente da República e que (de modo positivo ou negativo) a história se encarregará de o julgar por isso, independentemente de todas as opiniões e de todo o ruído que se gerou, e vai gerar ainda, em torno da questão.
Não sou Cavaquista e confesso que me surpreendeu favoravelmente pois, de Belém, não estávamos a habituados a que fossem tomadas decisões visíveis e que têm a ver, de forma profunda, com o regular funcionamento das instituições democráticas (art.º 120.º da Constituição).
Ou será que alguém tem dúvidas que é disso mesmo que se trata: do regular funcionamento de instituições que não têm sido, nem regulares (leia-se normais), nem funcionais?»
1) O Presidente deixou claros os argumentos porque não promove - de imediato - a dissolução da Assembleia da República (ter um OE 2014 pronto antes do final do ano de 2013; assegurar, com um ano de antecedência, os 14 000 milhões de pagamentos de dívida assumida e pagáveis em 2014; concluir o Plano de Ajustamento Estrutural com a Troika, em Julho de 2014).
2) São todos argumentos racionais, até plausíveis e que se sobrepõem à lógica partidária, pois apontam para a imperiosa necessidade de se tentar um derradeiro consenso dos subscritores do memorando de entendimento com a Troika (que coincidem com o arco da governação, PS/PSD/CDS) antes de se devolver a palavra aos eleitores.
3) Todas as possibilidades ficam em aberto, caso estes partidos do arco da governação não se entendam "rapidamente" numa solução tripartida.
Não tenho dúvidas que foi a decisão mais importante quer tomou desde que é Presidente da República e que (de modo positivo ou negativo) a história se encarregará de o julgar por isso, independentemente de todas as opiniões e de todo o ruído que se gerou, e vai gerar ainda, em torno da questão.
Não sou Cavaquista e confesso que me surpreendeu favoravelmente pois, de Belém, não estávamos a habituados a que fossem tomadas decisões visíveis e que têm a ver, de forma profunda, com o regular funcionamento das instituições democráticas (art.º 120.º da Constituição).
Ou será que alguém tem dúvidas que é disso mesmo que se trata: do regular funcionamento de instituições que não têm sido, nem regulares (leia-se normais), nem funcionais?»
Texto do meu amigo Joao Gonçalo Bianchi Villar
Título do post de Zorate
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