Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Nobre aldrabão quer voltar a ser candidato a Belém




Capa do Sol de 14-02-2014




Notas do Zorate:

Participei na primeira reunião do distrito de Santarém para organizar a candidatura de Fernando Nobre à Presidência da República Portuguesa, juntamente com Francisco Mendes,João Bianchi VillarJosé Arruda e Carlos Seixas Pires, no total de cerca de 10 pessoas. 

Subscrevi a candidatura e empenhei-me na recolha de algumas dezenas de assinaturas para formalizar esta candidatura. Acreditei nele. Penso que todos os presentes acreditaram que a candidatura de Fernando Nobre era uma lufada de ar fresco contra as máquinas partidárias, todas, que estavam no terreno. Conhecia Fernando Nobre da AMI. Esse facto levou-me a dar a minha palavra por ele. Depois foi aquilo que se sabe. Fui enganado. Involuntariamente acabei por enganar as pessoas a quem pedi assinaturas. Disse pessoalmente a Fernando Nobre que este não passava de mais um aldrabão da política portuguesa. O meu amigo Edmundo Pedro testemunhou e deu-me razão. Agora quer voltar? Este homem não tem vergonha na cara! 

Não volto a apoiar qualquer candidato, seja ele qual for, à Presidência da República. Durante os 40 anos da nossa democracia só temos maus exemplos.

TODOS os presidentes eleitos saíram (Soares, Sampaio e Cavaco) ou vieram a estar ligados a máquinas partidárias (Eanes).

Por muito livre que seja, o homem que desempenha o cargo, está sempre ligado (e grato) ao sector ideológico que o elegeu.

Ora, o mais alto representante da Nação, deve ser alguém desligado dessas máquinas partidárias. Uma referência acima de qualquer disputa politico-partidária.

Além disso a implantação da república portuguesa ocorrida no dia 5 de outubro de 1910, nunca foi referendada pelo povo.

É verdade que a monarquia também não.


Por isso, mais tarde ou mais cedo, o povo será chamado a tomar uma decisão.

Viva o Rei!


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.