«Todos conhecem a expressão "matar o bicho". Mas raros serão os que conhecem a sua origem, que remonta ao século XIV.
Em 1329 morreu, em Paris, uma senhora. Fez-se autópsia do cadáver e encontrou-se no coração um bichinho vivo que, ao perfurar aquele orgão, determinara a morte.
Os médicos fizeram várias experiências com o verme, procurando averiguar qual o remédio eficaz em futuros casos semelhantes.
Amudeceram-no com várias drogas, atacaram-no com venenos. Mas nada o brulo se movia; quer dizer: nada o matou. Por fim um dos médicos lembrou-se de dar ao bicho um bocadinho de pão embebido em vinho. O animal morreu acto contínuo. Atendendo a isto, achou-se que era conveniente tomar, de manhã, em jejum, um copinho de vinho, aguardente ou licor, para "matar o bicho"»
Em 1329 morreu, em Paris, uma senhora. Fez-se autópsia do cadáver e encontrou-se no coração um bichinho vivo que, ao perfurar aquele orgão, determinara a morte.
Os médicos fizeram várias experiências com o verme, procurando averiguar qual o remédio eficaz em futuros casos semelhantes.
Amudeceram-no com várias drogas, atacaram-no com venenos. Mas nada o brulo se movia; quer dizer: nada o matou. Por fim um dos médicos lembrou-se de dar ao bicho um bocadinho de pão embebido em vinho. O animal morreu acto contínuo. Atendendo a isto, achou-se que era conveniente tomar, de manhã, em jejum, um copinho de vinho, aguardente ou licor, para "matar o bicho"»
Fonte: Conta-me Histórias, Lisboa
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