Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MATAR O BICHO


«Todos conhecem a expressão "matar o bicho". Mas raros serão os que conhecem a sua origem, que remonta ao século XIV.
Em 1329 morreu, em Paris, uma senhora. Fez-se autópsia do cadáver e encontrou-se no coração um bichinho vivo que, ao perfurar aquele orgão, determinara a morte.
Os médicos fizeram várias experiências com o verme, procurando averiguar qual o remédio eficaz em futur
os casos semelhantes.
Amudeceram-no com várias drogas, atacaram-no com venenos. Mas nada o brulo se movia; quer dizer: nada o matou. Por fim um dos médicos lembrou-se de dar ao bicho um bocadinho de pão embebido em vinho. O animal morreu acto contínuo. Atendendo a isto, achou-se que era conveniente tomar, de manhã, em jejum, um copinho de vinho, aguardente ou licor, para "matar o bicho"»







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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.