Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Chuva



Chove aqui, água sem fim
E o Vento pergunta de longe:
- Queres vê-la e amá-la hoje?
- Queres que a levemos até aí?
Hesito, depois reajo assim:

- Vem, Vento, e traz Ela contigo.
- Vem, Chuva, e traz Amor para mim!

(Alberto João Catujaleno, Ribatejo, 4 de janeiro de 2016)






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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.