O meu amigo António Costa, para além da sua inegável habilidade política, é um homem cheio de sorte e como escreveu ontem o meu amigo Paulo Baldaia (ex-director da TSF) "António Costa nasceu mesmo com o c... (cu) virado para lua".
Senão, vejamos:
1 - António Costa tirou (também com a ajuda do meu voto) a liderança do PS a António José Seguro com o argumento que este tinha vencido duas eleições (Autárquicas 2013 e Europeias 2014) por "poucochinho", e para melhor justificar esta disputa interna no PS, Costa disse mesmo: "A minha ambição é que a derrota histórica da direita corresponda a uma vitória histórica do PS".
2 - Ora, nas Legislativas de 2015, António Costa, candidato a primeiro-ministro pelo PS (que desta vez não contou com o meu voto), não só não ganhou por "poucochinho", como sofreu uma pesada derrota eleitoral. Quando o país esperava de António Costa uma posição de Humildade Democrática e Republicana, eis que surgem o Bloco de Esquerda e o PCP, por razões compreensíveis, a garantir a sobrevivência política do grande derrotado nas urnas (leia-se António Costa).
3 - Desde muito cedo que Mário Soares, mais uma vez, pois já o tinha feito em 2006 e em 2011, procurou condicionar o Partido Socialista nas Eleições Presidenciais de 2016, deixando António Costa numa situação extremamente difícil de gerir o apoio a dois candidatos: Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém. Ora, o resultado desta ação paternalista de Mário Soares foi, pela terceira vez consecutiva, a derrota dos candidados de Esquerda. Mas, acontece que os portugueses elegeram (também com o meu voto) o Presidente da República que, a meu ver, melhor garantia de estabilidade dará ao Governo de António Costa.
4 - Voltando a João Soares. Na minha modesta opinião, a chamada de João Soares para o Governo, deveu-se mais ao facto de António Costa pretender calar algumas vozes críticas da corrente "Segurista" do que às qualidades pessoais do ex-Ministro da Cultura, que aquando da disputa pela liderança do PS chegou a pôr em causa, na sua página do Facebook, o carácter de António Costa. Ora, Costa viu (e bem) nesta inadmissível ameaça de "bofetadas" de João Soares aos cronistas do jornal 'Público', uma "oportunidade de ouro" para se livrar de alguém que não resistiu à tentação de querer ser Ministro para ter Poder e, simultaneamente, querer ser Cidadão para dizer os maiores disparates que lhe vão na alma.
5 - Termino este meu escrito com mais uma frase escrita ontem por Paulo Baldaia: "Assim, (António Costa) já pode resolver o erro de casting e passar a ter um verdadeiro ministro da Cultura"
Senão, vejamos:
1 - António Costa tirou (também com a ajuda do meu voto) a liderança do PS a António José Seguro com o argumento que este tinha vencido duas eleições (Autárquicas 2013 e Europeias 2014) por "poucochinho", e para melhor justificar esta disputa interna no PS, Costa disse mesmo: "A minha ambição é que a derrota histórica da direita corresponda a uma vitória histórica do PS".
2 - Ora, nas Legislativas de 2015, António Costa, candidato a primeiro-ministro pelo PS (que desta vez não contou com o meu voto), não só não ganhou por "poucochinho", como sofreu uma pesada derrota eleitoral. Quando o país esperava de António Costa uma posição de Humildade Democrática e Republicana, eis que surgem o Bloco de Esquerda e o PCP, por razões compreensíveis, a garantir a sobrevivência política do grande derrotado nas urnas (leia-se António Costa).
3 - Desde muito cedo que Mário Soares, mais uma vez, pois já o tinha feito em 2006 e em 2011, procurou condicionar o Partido Socialista nas Eleições Presidenciais de 2016, deixando António Costa numa situação extremamente difícil de gerir o apoio a dois candidatos: Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém. Ora, o resultado desta ação paternalista de Mário Soares foi, pela terceira vez consecutiva, a derrota dos candidados de Esquerda. Mas, acontece que os portugueses elegeram (também com o meu voto) o Presidente da República que, a meu ver, melhor garantia de estabilidade dará ao Governo de António Costa.
4 - Voltando a João Soares. Na minha modesta opinião, a chamada de João Soares para o Governo, deveu-se mais ao facto de António Costa pretender calar algumas vozes críticas da corrente "Segurista" do que às qualidades pessoais do ex-Ministro da Cultura, que aquando da disputa pela liderança do PS chegou a pôr em causa, na sua página do Facebook, o carácter de António Costa. Ora, Costa viu (e bem) nesta inadmissível ameaça de "bofetadas" de João Soares aos cronistas do jornal 'Público', uma "oportunidade de ouro" para se livrar de alguém que não resistiu à tentação de querer ser Ministro para ter Poder e, simultaneamente, querer ser Cidadão para dizer os maiores disparates que lhe vão na alma.
5 - Termino este meu escrito com mais uma frase escrita ontem por Paulo Baldaia: "Assim, (António Costa) já pode resolver o erro de casting e passar a ter um verdadeiro ministro da Cultura"
Feliz Sábado para Todos Nós! :)
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