Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 17 de dezembro de 2023

A CONQUISTA DE SANTARÉM EM 1147



A 10 de março de 1147, D. Afonso Henriques partiu de Coimbra com 250 de seus melhores cavaleiros com a intenção de capturar a cidade moura de Santarém, um objectivo que ele tinha anteriormente e que não conseguira alcançar.
A conquista de Santarém foi de importância vital para a estratégia de Afonso; sua posse significaria o fim dos ataques mouros frequentes sobre Coimbra e Leiria, e também permitiria um ataque futuro em Lisboa.
O plano agora era atacar a cidade durante a noite sob o manto da escuridão, com o fim de apanhar a guarnição moura de surpresa.
O rei Afonso tinha enviado previamente o português Mem Ramires de Santarém disfarçado como um homem de negócios, com a tarefa de estudar secretamente o cidade para a conquista.
Após o primeiro dia da viagem de Coimbra para Santarém, D. Afonso Henriques enviou um emissário a Santarém anunciando aos mouros que a trégua terminara, para a qual foi requerida uma notificação de três dias.
Na noite de 14 de março, D. Afonso Henriques e o seu exército chegam a Santarém.
Com a ajuda de escadas, quarenta e cinco cavaleiros escalam as paredes, matam os sentinelas mouros e forçam o seu caminho para o portão, permitindo que o principal exército português entre na cidade.
Acordados pelos gritos dos seus sentinelas, os mouros correram por todos os lados para enfrentar os portugueses nas ruas oferecendo-lhes uma resistência muito forte, mas acabaram sendo derrotados e por sofrer uma grande derrota.
Pela manhã, a conquista já tinha sido concluída, e Santarém tornou-se parte do reino recém-formado de Portugal.
(Imagem da Tomada de Santarém de Roque Gameiro)

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.