"Mútuo Consentimento", o novo álbum de Sérgio Godinho, chega hoje ao mercado e surge cinco anos depois do seu último disco de estúdio, "Ligação Directa".
O álbum é apresentado por António Macedo e Henrique Amaro, radialistas da Antena 1 e da Antena 3, respetivamente, numa conversa sobre as novas canções que se realiza hoje na Fnac Chiado, em Lisboa, a partir das 18:00. Esta conversa vai dar origem a um programa especial a ser transmitido nos dois canais da RTP/RDP.
Com o habitual grupo de Assessores - os músicos que o acompanham há vários anos - Sérgio Godinho gravou 12 novas canções, que resultaram do seu método habitual de composição, ao longo dos 40 anos de carreira: "Olhar à volta e ver o que se passa", disse o músico à Agência Lusa.
"Eu o que faço é tentar contar coisas, falar de coisas, fazer interrogações à minha maneira e saber que há pessoas que são tocadas por isso", sublinhou o cantautor, hoje com 66 anos.
Essas interrogações são "contos de um instante", como canta numa das canções do novo disco, e tanto podem falar de amor ("Intermitentemente"), como da situação do país e das incertezas do presente ("Acesso bloqueado").
O álbum é ainda o resultado de um renovado "mútuo consentimento" do que tem feito em todos estes anos: "O disco vive de partilhas nossas entre os Assessores e eu, de partilhas com os outros, com os convidados, com os públicos com o qual foi sempre construído".
Na verdade, as canções que surgem em "Mútuo Consentimento" foram quase todas reveladas ao vivo no final do ano passado em dois concertos em Lisboa e no Porto.
Depois desse primeiro "rascunho", convidou alguns artistas portugueses a entrarem no disco.
Ao pianista Bernardo Sassetti e ao percussionista António Serginho, que participaram nesses "concertos-rascunho", juntaram-se ainda Helder Gonçalves, dos Clã, David Santos (o mentor de noiserv), a Roda de Choro de Lisboa ou ainda Francisca Cortesão, conhecida como Minta.
O disco abre com uma "uma declaração poética em relação à música", um tema precisamente intitulado "Mão na Música", com mais de seis minutos, durante o qual Sérgio Godinho, num registo quase de "spoken word" cadenciado, vai desfilando o que pensa - e sabe - sobre a música.
A fechar foi incluída a canção "Faz parte", que Sérgio Godinho recuperou do espetáculo "Os Três Cantos", com José Mário Branco e Fausto Bordalo Dias.
A apresentação oficial do álbum "Mútuo Consentimento" está marcada para o dia 16 no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
O álbum é apresentado por António Macedo e Henrique Amaro, radialistas da Antena 1 e da Antena 3, respetivamente, numa conversa sobre as novas canções que se realiza hoje na Fnac Chiado, em Lisboa, a partir das 18:00. Esta conversa vai dar origem a um programa especial a ser transmitido nos dois canais da RTP/RDP.
Com o habitual grupo de Assessores - os músicos que o acompanham há vários anos - Sérgio Godinho gravou 12 novas canções, que resultaram do seu método habitual de composição, ao longo dos 40 anos de carreira: "Olhar à volta e ver o que se passa", disse o músico à Agência Lusa.
"Eu o que faço é tentar contar coisas, falar de coisas, fazer interrogações à minha maneira e saber que há pessoas que são tocadas por isso", sublinhou o cantautor, hoje com 66 anos.
Essas interrogações são "contos de um instante", como canta numa das canções do novo disco, e tanto podem falar de amor ("Intermitentemente"), como da situação do país e das incertezas do presente ("Acesso bloqueado").
O álbum é ainda o resultado de um renovado "mútuo consentimento" do que tem feito em todos estes anos: "O disco vive de partilhas nossas entre os Assessores e eu, de partilhas com os outros, com os convidados, com os públicos com o qual foi sempre construído".
Na verdade, as canções que surgem em "Mútuo Consentimento" foram quase todas reveladas ao vivo no final do ano passado em dois concertos em Lisboa e no Porto.
Depois desse primeiro "rascunho", convidou alguns artistas portugueses a entrarem no disco.
Ao pianista Bernardo Sassetti e ao percussionista António Serginho, que participaram nesses "concertos-rascunho", juntaram-se ainda Helder Gonçalves, dos Clã, David Santos (o mentor de noiserv), a Roda de Choro de Lisboa ou ainda Francisca Cortesão, conhecida como Minta.
O disco abre com uma "uma declaração poética em relação à música", um tema precisamente intitulado "Mão na Música", com mais de seis minutos, durante o qual Sérgio Godinho, num registo quase de "spoken word" cadenciado, vai desfilando o que pensa - e sabe - sobre a música.
A fechar foi incluída a canção "Faz parte", que Sérgio Godinho recuperou do espetáculo "Os Três Cantos", com José Mário Branco e Fausto Bordalo Dias.
A apresentação oficial do álbum "Mútuo Consentimento" está marcada para o dia 16 no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Texto in DN online, 12-9-2011
Imagem in Google
Vídeo in YouTube
Também aqui: http://catujaleno.blogspot.com/
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