“Sempre estive, e estou, ao dispor das autoridades”
- Domingos Duarte Lima -
«Duarte Lima diz, numa missiva enviada pelo seu advogado à agência Lusa, que está disposto a esclarecer às autoridades o que se passou no Brasil.
"Sempre estive, e estou, ao dispor de todas as autoridades judiciárias, para prestar os esclarecimentos que estas me solicitem, apesar das especulações, insinuações e mentiras que têm sido divulgadas", diz.
Duarte Lima classificou de "hedionda" a acusação de homicídio de Rosalina Ribeiro, reafirmando a sua inocência e garantindo que a vai demonstrar no processo, junto das instâncias judiciais competentes.
"Dessa acusação hedionda sou completamente inocente, e a demonstração dessa inocência será feita no processo, junto das instâncias judiciais competentes", escreve Duarte Lima.
"Apesar das especulações e mentiras que têm sido divulgadas, e que visam destruir-me pessoal, social, profissional e humanamente, esta matéria só pode ser tratada com isenção e verdade nos órgãos judiciais competentes", escreve.
O ex-deputado considera que a acusação das autoridades brasileiras foi precedida de "fugas de informação selectivas para alguns órgãos de comunicação social portugueses" que abriram "caminho para um linchamento público, e não para a descoberta da verdade" sobre o assassínio da sua ex-cliente Rosalina Ribeiro "através dos procedimentos normais num Estado de Direito".
Na missiva, Duarte Lima diz ainda estranhar que a acusação tenha sido divulgada na comunicação social e que tenha sido recusado ao seu advogado no Brasil, João Costa Ribeiro Filho "o total acesso ao processo para tomar conhecimento dos factos que a fundamentam".
No âmbito do mesmo processo, um pedido de ‘habeas corpus’ relacionado deu entrada no Superior Tribunal de Justiça do Brasil.»
in CM online, 06-11-2011
Notas do Zorate:
“Sempre estive, e estou, ao dispor das autoridades”, diz Duarte Lima.
Quem recusou responder a 193 perguntas das autoridades policiais do Rio de Janeiro?
Quem se deslocou ao Brasil para se encontrar com Rosalina Ribeiro, sabendo que a senhora tinha viagem marcada para Portugal uma semana depois?
Quem alugou um carro em Belo Horizonte e o entregou lavadinho e sem o tapete do pendura?
Quem disse por fax à policia que não sabia a marca do carro nem o nome da empresa de aluguer, e meses depois escreveu à empresa a pedir factura do aluguer?
Quem foi que de um hotel de Belo Horizonte telefonou para uma loja de armas e munições, precisamente na véspera do homicídio de Rosalina?
Quem foi que conduzia o referido carro (alugado em Belo Horizonte) apanhado várias vezes pelos radares de velocidade perto do local do homicídio?
Quem é que tendo assuntos a tratar no Rio, opta por viajar de Portugal para Belo Horizonte e depois faz 890 cansativos kilometros (ida e volta) de carro?
Duarte Lima acha que quem acompanha este seu miserável caso são uma cambada de estúpidos?
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