MÃOS QUE FALAM
Destas mãos que falam
saem gritos d'alma
gemidos de dor
às vezes
letras com amor
pedaços da vida
por vezes sofrida
d'um quase iletrado escritor.
Saem inquietações
também provocações
com sabor
a laranjas ou limões.
Destas mãos que falam
saem letras perdidas
revoltas não contidas
contra opressões
das nossas vidas!
Alberto João (Catujaleno) in 'poeta e louco um pouco'
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