Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 21 de março de 2021

Porque hoje se celebra o Dia Mundial da Poesia - BO DEREK NA PRAIA DE SALVATERRA

BO DEREK NA PRAIA DE SALVATERRA



Estava eu a jiboiar
ou a cochilar
ou a madornar
de barriga para o ar
calhando, a ressonar
ali na Praia Doce
praia de Salvaterra
ou dos Tesos, talvez fosse
noutros tempos, noutra era.
Do rio Tejo oiço um cavalgar
e no meio de um raio solar
a deslumbrante Bo Derek apareceu
montada no Puro Lusitano
cavalo que João Moura lhe ofereceu
por amizade, creio eu
ou por galanteio do magano.
Vinha esbelta, linda e nua
esta ilustre norte-americana
o meu braço direito logo estiquei
a mão minha foi ao encontro da sua
minha mente ficou insana
do Bolero de Ravel me lembrei
e depois... acordei!


Alberto João (Catujaleno) in blogue 'poeta e louco um pouco'



 

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