O Palácio Nacional da Pena representa uma das melhores expressões do Romantismo do século XIX no mundo.
Erguendo-se sobre uma rocha escarpada, é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra (acima do palácio só se encontra a Cruz Alta, a 528m de altitude).
O Palácio propriamente dito é constituído por duas alas: o antigo convento manuelino da Ordem de São Jerónimo e a ala edificada no século XIX por D. Fernando II.
Estas alas estão rodeadas por uma terceira estrutura arquitetónica, em que se fantasia um imaginário castelo de caminhos de ronda com merlões e ameias, torres de vigia, um túnel de acesso e até uma ponte levadiça.
Em 7 de Julho de 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo, aliás, o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schloss Neuschwanstein, na Baviera.
O Palácio e o Parque foram idealizados e concretizados como um todo.
Do Palácio, o visitante avista um manto de arvoredo que ocupa mais de 200 hectares, constituindo, assim, o Parque da Pena.
Este parque tem percursos e passeios lindíssimos, com inúmeras construções de jardins lá existentes.
São pontes e grutas, bancos de jardim, pérgulas e fontes.
Pequenas casas onde se alojavam guardas e demais criadagens.
Estufas e viveiros com camélias, rododendros e rosas de cepas invulgares e muito raras.
Esculturas, como o guerreiro que se avista do Palácio, como a querer dizer que está ali para o proteger e guardar.
Os lagos próximos da saída para o Castelo dos Mouros são, igualmente, pitorescos e aprazíveis, envolvidos por um grande corredor de fetos arbóreos.
Todo o Parque da Pena é hoje considerado o parque da Europa, detentor do mais rico e invulgar conjunto de espécies arbóreas já inexistentes em muitos outros países e continentes donde são originárias.
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