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Ao contrário de quem considera que os rankings prestam um mau serviço à Escola Pública, porque os primeiros lugares foram sendo progressivamente monopolizados por escolas privadas, defendo que a evidência dessa evolução é um retrato poderoso e incontornável do modelo dual e assimétrico do desenvolvimento económico e social do país, que resulta de um conjunto de opções políticas erradas, que vão muito além das que marcaram o sector da Educação nos últimos 20 anos. Sociedade dual que as políticas educativas, apesar de retóricas inflamadas, agravaram, aprofundando desigualdades, em vez de as combater de forma efectiva, para além de uma “cosmética do sucesso” que cada vez é mais difícil mascarar.
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