Sou barco de vela e remo
Sou vagabundo do mar,
Não tenho escala marcada
Nem hora para chegar:
É tudo conforme o vento,
Tudo conforme a maré...
Muitas vezes acontece
Largar o rumo tomado
Da praia para onde ia....
Foi o vento que virou?
Foi o mar que enraiveceu
E não há porto de abrigo?
Ou foi a minha vontade
De vagabundo do mar?
Sei lá.
Fosse o que fosse
Não tenho rota marcada
Ando ao sabor da maré.
É por isso meus amigos,
Que a tempestade da vida
Me apanhou no alto mar.
E agora
Queira ou não queira
Cara alegre e braço forte:
Estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem
Aos vagabundos do mar.
Manuel da Fonseca
2 comentários:
Zo
Gosto mais deste sitio...
Bj
Vonita
Vonita,
:)
Grato pelo primeiro comentário e, sobretudo, pela visita a este meu novo cantinho! :)
Beijo
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