Exmo. Senhor,
Sobre a situação que refere no texto de sua autoria, importa ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) explicar o seguinte:
Pelas 21h50 do dia 4 de Agosto 2008, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Lisboa e Vale do Tejo (CODU LVT), recebeu um pedido de socorro para um homem de que sentia “falta de ar”.. Foi enviada uma ambulância para o local, dos Bombeiros Voluntários de Sintra, a ambulância mais perto do local da ocorrência.
Esta foi uma chamada que teve a duração de cerca de 6 minutos, ou seja, não existiu nenhum atraso por parte do INEM. Os 6 minutos foram o tempo necessário para apurar o que se passava no local o que não foi de triagem fácil. Tal deveu-se a uma falta de colaboração por parte dos contactantes, consequência do nervosismo, não explicando ao INEM quais os sinais e sintomas da vítima e, inclusive, desconhecendo a morada onde se encontravam, o que levou algum tempo em apurar.
Pelas 22h07, o CODU LVT recebeu uma nova chamada, na qual se concluiu que a vítima estava inconsciente e sem pulsação. O operador alertou que a ambulância estava a caminho, e manteve-se ao telefone com o contactante - até à chegada dos meios - explicando como fazer manobras de reanimação. Foi ainda accionada de imediato uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), localizada no Hospital de Cascais. Assim, a VMER foi accionada quando os sinais e sintomas da vítima assim o exigiam, até então não se haviam verificado critérios clínicos para tal.
Pelas 22h23, a VMER chegou ao local da ocorrência. Pelas 23h08, a equipa da VMER informou o CODU LVT que as manobras de Suporte Avançado de Vida (cerca de 40 minutos), foram infrutíferas e verificado o óbito.
Perante a análise dos factos concluiu-se que, em função dos sinais e sintomas clínicos apresentados pela vítima, o plano de resposta de envio de uma ambulância foi correcto. Após a recepção de novos dados do local, 8 minutos depois, informando da alteração do estado de consciência e da ausência de pulso, foram reforçados os meios para o local, accionando-se um meio diferenciado – uma VMER. Realce-se ainda para o facto de o operador ter dado as recomendações adequadas, ensinado como efectuar manobras de reanimação e instigando a sua execução.
A vida humana é para este Instituto um bem de maior valor, sendo que sempre que não se consegue evitar o fim de uma vida é, para nós, uma situação dolorosa. Todos os cidadãos são merecedores do nosso respeito e da vontade de prestar os cuidados de emergência médica de que necessitem, e todas as situações são encaradas por nós com a gravidade que exigem.
Esperando ter contribuído para um esclarecimento cabal desta situação, encontramo-nos à disposição para prestar as informações adicionais que entenda necessárias.
Melhores cumprimentos,
Ana F. S. Ros
Gabinete de Comunicação e Imagem
Instituto Nacional de Emergência Médica
Rua Almirante Barroso, 36 / 1000-013 Lisboa – Portugal
Tel. + 351 213 508 108 / Fax. + 351 213 508 183
e-mail: ana.ros@inem.pt
Internet: http://www.inem.pt/ "
O post publicado:
" Quarta-feira, 6 de Agosto de 2008
Asmático morre à espera do INEM...
"Um doente asmático morreu na segunda-feira à noite à espera de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em Terrugem, no concelho de Sintra. A viatura médica só chegou ao local hora e meia depois do pedido de ajuda, efectuado através do 112, disse ontem ao CM Maria Augusta Machado, irmã da vítima, que acusa o INEM de "lentidão na prestação de socorro"."
in Correio da Manhã online, 06-8-2008
Publicada por Zorate em 3:32
Etiquetas: Agitações, Gritos d'Alma, Inquietações, Jornais, Limões, Pessoas, Saúde "
Nota do editor deste blog:
O texto (título incluído) que publiquei, não é da minha autoria, mas sim do Correio da Manhã, como poderá ser confirmado.
Apenas a imagem foi escolhida por mim.
Perante a gentileza do INEM, em me enviar os detalhes da ocorrência, não pude deixar de publicar a sua mensagem.
O editor
A. João
1 comentário:
Caríssimo autor,
em nome do INEM, muito agradeço a iniciativa e a gentileza de veicular a informação correcta aos seus leitores.
Grata,
Ana F. S. Ros
Gabinete de Comunicação e Imagem
Instituto Nacional de Emergência Médica
Rua Almirante Barroso, 36 / 1000-013 Lisboa – Portugal
Tel. + 351 213 508 108 / Fax. + 351 213 508 183
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