O desastre do Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico a 1 de Junho, na rota Rio de Janeiro-Paris, sem explicação aparente, parece ter-se devido a quatro factores distintos.
Quem o defende é uma empresa de advocacia londrina, que representa as famílias das vítimas. A Stewarts Law, que tem apresentado queixas em nome das famílias de 50 das 228 vítimas, apresentou hoje, em Paris, os seus argumentos.
A investigação oficial, levado a cabo pelo BEA, o gabinete de aviação francês, está longe de estar terminada. Mas, segundo John Mahon, capitão de treino da Boeing e da Airbus que está a aconselhar a firma de advogados, os dados transmitidos por satélite antes de o avião cair permitem já definir quatro factores que levaram ao acidente.
Estas são as razões apontadas:
- O avião estava a voar no meio de uma tempestade, que outros aviões preferiram contornar nesse dia.
- Os sensores de velocidade dianteiros não estavam a funcionar em pleno.
- Os três computadores que recolhem dados durante a viagem e que informam os pilotos e o sistema automático de voo estavam, da mesma forma, a funcionar com falhas.
- Os pilotos não teriam treino suficiente para conseguir controlar o avião com essas avarias.
in "i" online, 23-9-2009
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