Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 1 de outubro de 2011

Juíza interrompe o jogo e beneficia o infractor

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O jogo sujo do mestre da batota estava a chegar ao fim.

Depois de largos anos a fintar tudo e todos, advinhava-se para breve a derrota do jogador faltoso.

Eis quando, uma juíza, vá lá saber-se com que intenção, decide interromper o normal funcionamento do jogo, apita e marca falta contra o jogador serrafeiro.

A malta grita das bancadas: "muito bem! assim é que é! bravo! ah grande juíza!"


A bola entra na baliza, e a malta continua a gritar: "afinal, há justiça! abaixo os corruptos!"

Entretanto... a juíza anula o golo.

Faz-se silêncio.


A malta volta a gritar: "juíza filha da puta! isso é beneficiar o infractor! estás feita com ele! quanto recebeste?"


Humoral da história: ontem, dia de euromilhões, uma juíza deu o dito (por não dito) de mão beijada a um grande sacana.

Porquê?

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.