Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

CHUVA


CHUVA

Sei que dizem de mim: “É louco!”
Por de chuva imensamente gostar
Dizer que são bons, é dizer pouco
Pingos que a minh’alma vêm regar
Esta chuva pouco visível, miudinha
Boa para receber mais uma semana
Abençoada chuva de Pedro e minha
Sê bem vinda a esta humilde cabana







Alberto João Catujaleno,
Ribatejo, 04 de Maio de 2015,
in blogue 'poeta e louco um pouco'

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.