Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 3 de maio de 2015

Mãe





MÃE

Depois da tua partida
Surgiu uma imensa saudade
No coração ficou uma outra batida
Com dolorosa e tamanha vontade
De beijos, muitos beijos te dar
Se vinho fossem, como água do mar
Certa seria a minha eterna bebedeira
Descansa em paz, Grande Guerreira.


Alberto João Catujaleno
Ribatejo, 03 de Maio de 2015
in blogue 'poeta e louco um pouco'

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.