Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 5 de maio de 2015

SONETO DO AMOR CAUSA DOR





Há quem te chame Amor
Outros chamam-te Paixão
Da dor d’alma és causador
Sinto, nesta longa solidão

Este aperto sentido no peito
Chama ardente em noite escura
Fogo intenso no meu pobre leito
Só apagável com a tua ternura

Se ao sonho meu vieres dar
Amor, paixão, que importa?
Aqui, na cabana, vou esperar

Ouvir teu suave toque na porta
Vem bálsamo para a minha dor
Vem paixão, faz de mim amor



Alberto João Catujaleno, Ribatejo, 05 de Maio de 2015
in blogues 'poeta e louco um pouco' 
Imagem ilustrativa in Google

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