Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

QUEM FOI MARCO POLO?



O Viajante do Extremo Oriente.
Numa época em que os limites do mundo conhecido eram medidos pela distância que um homem podia percorrer a cavalo, Marco Polo aventurou-se além desses limites, atravessando continentes e desafiando as noções preconcebidas do seu tempo.
Este corajoso veneziano não só viajou, mas também contou histórias, deixando um legado que inspirou gerações de exploradores, comerciantes e sonhadores.
Nascido em 1254 em Veneza, uma das cidades mais prósperas e avançadas da Europa, Marco Polo cresceu ouvindo histórias de terras distantes contadas por mercadores e marinheiros.
Mas foram as histórias do pai e do tio, Niccolò e Maffeo Polo, que viajaram para o Extremo Oriente, que realmente despertaram a sua imaginação.
Aos 17 anos, Marco juntou-se a eles numa expedição que mudaria a sua vida e a percepção que o mundo ocidental tinha da Ásia.
A viagem, que durou 24 anos, levou Marco Polo pelas terras áridas do Médio Oriente, pelas imponentes montanhas Pamir e pelas vastas estepes da Mongólia.
Mas foi na China que Marco passou a maior parte do tempo, servindo na corte do grande imperador Kublai Khan.
Através dos seus olhos, a Europa descobriu uma China que desafiava a crença: cidades colossais com ruas pavimentadas e bem ordenadas, sistemas de correio eficientes, papel-moeda e uma riqueza e sofisticação cultural que deixaram Marco maravilhado.
Ele contou histórias da grande capital, Khanbaliq (hoje Pequim), e de lugares misteriosos como Xanadu.
Porém, nem tudo foi maravilhoso. Marco também enfrentou perigos, doenças e desafios culturais.
Apesar disso, sua curiosidade insaciável e capacidade de observar e aprender com outras culturas fizeram com que ele se adaptasse e prosperasse.
Quando finalmente regressou a Veneza, Marco era um homem transformado, portador de histórias que pareciam saídas de um conto de fadas.
Embora muitos duvidassem de seus relatos, Marco Polo documentou suas experiências no “Livro das Maravilhas do Mundo”, comumente conhecido como “As Viagens de Marco Polo”.
Este livro não só se tornou uma obra-prima da literatura de viagens, mas também serviu de guia para futuros exploradores, incluindo Cristóvão Colombo.
Até o dia de sua morte, em 1324, Marco Polo defendeu a veracidade de suas histórias.
E embora algumas partes de sua história tenham sido questionadas, seu legado como um dos maiores exploradores de todos os tempos é indiscutível.
Marco Polo ensinou-nos que o mundo é vasto, diverso e maravilhoso, e que só através da exploração e da compreensão mútua podemos realmente começar a apreciá-lo.

 

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.