Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Foi um português que descobriu a América


Foi um português que descobriu a América, 19 anos antes da chegada de Cristóvão Colombo.
Quem o diz é o Real Canadian Portuguese Historical Museum em Toronto, no Canadá.




A instituição pretende reconhecer a presença portuguesa na América do Norte 19 anos antes da chegada de Cristóvão Colombo.
“Sempre houve vestígios de que o navegador português João Vaz Corte-Real esteve no Canadá em 1472, dezanove anos antes da chegada de Cristóvão Colombo à América do Norte”, afirmou Suzy Soares, a presidente do Real Canadian Portuguese Historical Museum (RCPHM, sigla em inglês).
Alguns historiadores canadianos continuam, nos dias de hoje, a ter algumas dúvidas de que o antigo capitão-donatário de Angra (Açores) tenha estado onde hoje se localiza o Canadá, antes de 1492, mas em Portugal, para muitos estudiosos “é um dado adquirido”, juntando agora os vários pontos de vista e provar de que João Vaz Corte-Real “passou realmente pelo Canadá antes de Colombo”.
“Todos sabem da existência da Pedra de Dighton, localizada em Berkley, Massachusetts (Estados Unidos), e que tem palavras escritas que só podem ser em português. No entanto a história é muito complexa, pois há sempre várias versões dos acontecimentos”, sublinhou.
Suzy Soares estabelece como objetivo do museu ir à procura de mais provas e “reconhecer a descoberta da América” pelo navegador português João Vaz Corte-Real.
O Real Canadian Portuguese Historical Museum comemorou o 32.º aniversário homenageando ‘João Vaz Corte-Real’ durante um jantar de gala.



 

No evento esteve em exposição uma réplica de uma caravela com três metros de comprimento, utilizada pelo navegador na viagem até ao Canadá, e foi apresentado ainda um busto de Corte-Real.
O primeiro-tenente Nuno Gonçalves da Marinha Portuguesa, chefe de investigação do departamento do Museologia, abordou a presença portuguesa no Canadá. Já o realizador Rui Bela apresentou o documentário ‘Memórias do Mar’.
O evento teve também o objetivo de “angariar apoio financeiro para dar continuidade ao trabalho do museu”, que tem dado destaque à presença portuguesa na história do país.
A denominação da região e mar do Labrador no Canadá, é em homenagem ao navegador português João Fernandes Lavrador que em 1498, juntamente com Pedro Barcelos, explorou aquela região.
Mathieu da Costa, provavelmente de pai português e mãe africana, foi o primeiro afrodescendente de que há registo no Canadá (1600) e o português Pedro da Silva, foi o primeiro carteiro no Canadá (1673).
Joe Silvey (1853) um pioneiro na colonização da costa oeste do Canadá, um exemplo de miscigenação, porque tomou duas índias como esposas, é outra das referências portuguesas em terras do Canadá.
Calcula-se que existam no Canadá cerca de 550 mil portugueses e luso descendentes, estando a grande maioria localizada na província do Ontário.
(Fonte: NCultura)

Sem comentários:

Contador, desde 2008:

Localizador, desde 2010:

Acerca de mim

A minha foto
"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.