Um dia mando foder tudo.
Os fascistas, os racistas, os invejosos, os vigaristas, os mal-intencionados, os mimados, os humanos, desgraçados na prepotência e tendo a maldade como principal vigência na sua incumbência.
Às vezes ficamos cansados, agastados e desgastados, com o barulho dessa selva que existe lá fora.
A gorda que não emagrece, o sapato que a outra escolheu, a roupa que alguém vestiu ou a gaja que com alguém se deitou e o falatório que isso criou.
Um dia mando foder tudo.
O sonho que se evidenciou e com isso nada se criou, os objetivos que não se atingiram e com a passividade se fundiram.
O amor que se sonhou, a desgraça que se criou, a luta que se debitou e a dor que se creditou.
Um dia mando foder tudo.
A tristeza de uma perda, o descaso de uma vida, o trauma de um momento e o silêncio de um tormento.
Um dia mando foder tudo.
Pego na mochila do que construí, largo o apego do qual nunca saí, agradeço a melodia que sempre ouvi…e organizo a música com a qual... sempre vivi…
(Bruno Fernandes)
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