Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 17 de dezembro de 2023

CLEÓPATRA



 

Cleópatra chegou ao trono aos 17 anos e morreu aos 39.
Falou 16 línguas.
Cleópatra conhecia a língua do antigo Egito e aprendeu a ler hieróglifos, um caso único na sua dinastia.
Fora isso, conhecia o grego e as línguas dos partos, hebreus, medos, trogloditas, sírios, etíopes e árabes.
Com esse conhecimento, qualquer livro do mundo estava aberto para ela.
Além de línguas, estudou geografia, história, astronomia, diplomacia internacional, matemática, alquimia, medicina, zoologia, economia e outras disciplinas.
Tentou aceder a todo o conhecimento da sua época.
Cleópatra passava muito tempo num laboratório antigo.
Escreveu algumas obras relacionadas com ervas e cosméticos.
Infelizmente, todos os seus livros foram destruídos no incêndio da grande biblioteca de Alexandria do ano 391d. C.
O famoso físico Galeno estudou a sua obra e foi capaz de transcrever algumas das receitas idealizadas por Cleópatra.
Um desses remédios, que Galeno também recomendou aos seus pacientes, era um creme especial que poderia ajudar homens carecas a recuperar o cabelo.
Os livros de Cleópatra também incluíam truques de beleza, mas nenhum deles chegou até nós.
A rainha do Egito também estava interessada na cura através das ervas, e graças ao seu conhecimento de idiomas tinha acesso a inúmeros papiros que se encontram perdidos hoje.
A sua influência na ciência e na medicina era bem conhecida nos primeiros séculos do cristianismo.


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.