Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Farol do Cabo Espichel



O farol do Cabo Espichel é um farol português que se localiza no cabo de mesmo nome, em Sesimbra, freguesia do Castelo, distrito de Setúbal, Portugal.
Durante muitos séculos, a costa portuguesa foi conhecida pelos navios estrangeiros, sobretudo os ingleses, como a “costa negra”, pois não existia qualquer sistema de iluminação que ajudasse à navegação. No final do século XVIII, o Marquês de Pombal mandou construir uma rede de faróis que a tornassem mais segura, entre os quais o do Cabo Espichel, um dos mais antigos de Portugal, construído em 1790.





Mais de duzentos anos depois, o Farol mantém a sua função e, para além disso, é um autêntico símbolo do Cabo Espichel. A sua abertura ao público, uma vez por semana, por iniciativa da Marinha Portuguesa, é uma forma de contar a história do local e afirmar a nossa relação com o mar.

Admirar a paisagem do alto da torre de 32 metros é, por si só, uma experiência única que vale os 135 degraus de pedra e 15 de ferro que é preciso subir para lá chegar, mas ao longo do roteiro há muito mais para descobrir.
A uma altitude de 168 metros a partir do nível do mar, o Farol do Cabo Espichel tem um alcance luminoso de 26 milhas, aproximadamente 48 quilómetros, e produz uma luz branca que em cada 12 segundos emite três relâmpagos. O aparelho ótico, mais pequeno que o original, é composto também por painéis aeromarítimos, que produzem luz, não só para o horizonte, como também para o céu.
Desde 2011, que, a par de outros 29 edifícios propriedade da Marinha, o farol do Cabo Espichel está aberto ao público, uma vez por semana, para visitas guiadas, que dão a conhecer a missão dos faróis e as funções dos faroleiros, divulgando um espólio com grande valor cultural e histórico.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.