Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Charutos, faz hoje um ano que vos deixei...


Não nego que me desteis soberbos momentos de prazer. Especialmente quando degustava dois ou três por dia, geralmente após uma deliciosa refeição devidamente acompanhada por um vinho tinto Padre Pedro (reserva) ou, em momentos mais solenes, com a excelência de um tinto Marquesa de Cadaval, entre outros. Depois, quando o prazer virou dependência, e vos trazia na boca desde o acordar ao deitar, a coisa complicou-se e, confesso, deixar-vos, apesar de não ter sido nada fácil, foi uma das atitudes mais inteligentes da minha vida.
Como não sou um homem ingrato, e porque, tanto quanto eu sei, nenhum mal de maior me causasteis, Cohiba, Monte Cristo, Romeo y Julieta e tantos outros, obrigado pela companhia de muitos e muitos anos!

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.