Não nego que me desteis soberbos momentos de prazer. Especialmente quando degustava dois ou três por dia, geralmente após uma deliciosa refeição devidamente acompanhada por um vinho tinto Padre Pedro (reserva) ou, em momentos mais solenes, com a excelência de um tinto Marquesa de Cadaval, entre outros. Depois, quando o prazer virou dependência, e vos trazia na boca desde o acordar ao deitar, a coisa complicou-se e, confesso, deixar-vos, apesar de não ter sido nada fácil, foi uma das atitudes mais inteligentes da minha vida.
Como não sou um homem ingrato, e porque, tanto quanto eu sei, nenhum mal de maior me causasteis, Cohiba, Monte Cristo, Romeo y Julieta e tantos outros, obrigado pela companhia de muitos e muitos anos!
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