Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas dá puxão de orelhas a ministro da Defesa...(rectificado com Direito de resposta do CEMGFA)...



"O que o ministro disse é anormal e perigoso."





Valença Pinto, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas sobre a entrevista do ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, ontem ao jornal i em que afirmou que Portugal poderá passar a ter uma célula de espiões no Líbano. Correio da Manhã, 24/08/2010, reproduzido no Expresso online.



Direito de resposta do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Valença Pinto:

«Face à inveracidade da referência feita no "Expresso Online", de terça-feira 24 de Agosto de 2010, sob o título "Está dito - O que o ministro disse é anormal e perigoso", eventualmente a propósito de uma notícia do jornal "Correio da manhã" de 24/08/2010, relativamente a uma entrevista dada por Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional ao "Jornal i" e na qual sou citado, venho solicitar a V. Exª. a respetiva retificação, ao abrigo do disposto no nº 2 do artigo 24ª da Lei de Imprensa, atendendo a que:

1 - Conforme se pode verificar pela leitura do referido artigo do "Correio da Manhã" a afirmação em causa é atribuída a "uma fonte militar".

2 - Em nenhum ponto do texto do "Correio da Manhã" é imputável ao CEMGFA a afirmação que o "Expresso Online" lhe atribui.

3 - Tendo lido deficientemente o texto do "Correio da Manhã", o autor da notícia em causa faz uma afirmação obviamente falsa, como acima se esclarece.

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Valença Pinto



Nota da redação (Expresso):

A secção "Está dito" é diária e não tem como objetivo dar notícias, mas sim citar uma frase recolhida de outros órgãos de comunicação social, contextualizando a citação.

No caso concreto, o elemento que fez a seleção cometeu um erro de interpretação, sem qualquer intenção. Pelo facto pedimos desculpa.»

Texto in Expresso online, 26-8-2010

Nota do editor deste blogue:
Neste post citei aquela frase publicada pelo Expresso online. Claro está que fui induzido em erro pelo Expresso.
Apesar disso, peço desculpa ao senhor General Valença Pinto.
Alberto João

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.