Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

EXPRESSÃO “RÉS-VÉS CAMPO DE OURIQUE”



 

“Rés-vés Campo de Ourique” – é uma expressão utilizada quando surge a necessidade de expressar a proximidade a um limite, por exemplo “a água chegou rés-vés a Campo de Ourique”, que foi o que de facto aconteceu na manhã do primeiro de Novembro de 1755, quando a onda gigantesca (maremoto) que sucedeu ao terramoto galgou terra e atingiu um dos pontos mais altos da cidade, precisamente o Campo de Ourique.
No terramoto de 1755 que atingiu Lisboa, os 35 arcos do Aqueduto sobreviveram sem rachadura. Diz quem sabe, que ficam situados na junção de duas placas do Cretácio Superior, muito perto de uma falha sísmica, a de Campo de Ourique.
Por isso, se diz também que quando alguma coisa escapou por milagre “foi rés-vés, Campo de Ourique”.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.