Naquele tempo, inícios dos anos 80, governava a região um político com o mesmo nome e apelido que eu, que conheci e do qual me tornei amigo.
Ambos frequentávamos uma famosa discoteca nesta cidade, à qual me deslocava com alguma frequência, na qualidade de agente artístico.
Quando começou a haver alguma confusão entre o Alberto da Região e o Alberto do Catujal, o chefe de sala resolveu colocar na etiqueta, à frente do meu nome, a palavra ‘cubano’.
Não gostei da sua atitude, pois sabia que o termo era usado pejorativamente em relação às pessoas do continente, e protestei: “Meu caro, não tenho nada contra os cubanos, mas não sou cubano, por isso, faça o favor de retirar essa designação da minha garrafa”.
Um amigo que me acompanhava, proprietário de casas noturnas de Lisboa, sugeriu ao empregado da discoteca: “Em vez de cubano, escreva catujaleno”.
E foi assim que comecei a ser tratado por Catujaleno, naquela Região e na boémia de Lisboa.
Que cidade é esta que aparece na foto?
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