Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Foi aqui que nasceu a minha alcunha de Catujaleno



 

Naquele tempo, inícios dos anos 80, governava a região um político com o mesmo nome e apelido que eu, que conheci e do qual me tornei amigo.
Ambos frequentávamos uma famosa discoteca nesta cidade, à qual me deslocava com alguma frequência, na qualidade de agente artístico.
Curiosamente ambos gostávamos e tínhamos uma garrafa de whisky 'Johnnie Walker Black' sempre reservada com o respetivo nome numa etiqueta envolvida no gargalo da garrafa.
Quando começou a haver alguma confusão entre o Alberto da Região e o Alberto do Catujal, o chefe de sala resolveu colocar na etiqueta, à frente do meu nome, a palavra ‘cubano’.
Não gostei da sua atitude, pois sabia que o termo era usado pejorativamente em relação às pessoas do continente, e protestei: “Meu caro, não tenho nada contra os cubanos, mas não sou cubano, por isso, faça o favor de retirar essa designação da minha garrafa”.
Um amigo que me acompanhava, proprietário de casas noturnas de Lisboa, sugeriu ao empregado da discoteca: “Em vez de cubano, escreva catujaleno”.
E foi assim que comecei a ser tratado por Catujaleno, naquela Região e na boémia de Lisboa.
Que cidade é esta que aparece na foto? 🙂

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.