António Vieira (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608 — Salvador, 18 de julho de 1697), mais conhecido como Padre António Vieira foi um filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus.
Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras.
Nesta qualidade, defendeu incansavelmente os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização.
Era por eles chamado "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).
António Vieira defendeu a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos a força ao catolicismo, perseguidos e exterminados pela Inquisição) durante mais de 300 anos e cristãos-velhos (aqueles cujas famílias eram católicas há gerações).
António Vieira defendeu também a abolição da escravatura, além de criticar severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
Na literatura, os seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português.
As universidades frequentemente exigem a sua leitura.
Fernando Pessoa chamou-lhe o “Imperador da Língua Portuguesa”.
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