Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

MEMÓRIAS: UMA CASA NA PRADARIA



 

Há 46 anos, as famílias portuguesas não perdiam esta série.
No final da década de 1970, a RTP1 estreou, aos sábados à tarde, a série de televisão, americana, “Little House on the Prairie”, criada por Lewis Allen e William F. Claxton.
Em Portugal a série foi intitulada “Uma Casa na Pradaria” e legendada em português.
Obteve um enorme sucesso devido à mensagem de união familiar e da importância de valores como a honra, a amizade e a honestidade.
O núcleo familiar principal da história é composto por cinco elementos: o pai Charles; a mãe Caroline; Mary, a filha mais velha; Laura, a filha do meio; e Carrie, a mais nova.
O elenco, encabeçado pelo ator Michael Landon, já bem conhecido do público português através da série Bonanza, também contribuiu para o sucesso da série.
A personagem da jovem Laura, inesquecível, foi interpretada pela talentosa atriz Melissa Gilbert.
Emitida nos EUA pela NBC, de 1974 a 1983, “Little House on the Prairie” foi inspirada nos livros de ficção histórica da escritora norte-americana Laura Elizabeth Ingalls Wilder, que conta a saga da sua família e do seu nascimento, numa pequena cabana de troncos, na América rural do final do século XIX.
Os livros de Ingalls Wilder procuraram reproduzir o verdadeiro espírito pioneiro americano, mas sabe-se hoje que a história da família foi romanceada e recheada de ficção.
A vida na ensolarada pradaria era bem mais cruel do que a descrita na série, em termos de clima e dificuldades económicas, perigos vários e doenças, como a que cegou a personagem Mary.
A filha da escritora quis que a sua mãe eliminasse totalmente a cegueira de Mary, mas Wilder foi inflexível, insistindo que “um toque de tragédia torna a história mais fiel à vida”.
São também muitas, e justificadas, as críticas em relação às representações negativas dos nativos americanos, e ao esquecimento propositado de que as terras ocupadas eram terras dos indígenas.
És deste tempo? 🙂
Podes rever "Uma Casa na Pradaria" na RTP Memória.
Este canal está a transmitir a série, de segunda a sexta-feira, pelas 21h30.
Recordar é viver! 🙂

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.