Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

O Botafogo de Portugal



 

No século XVI, Portugal construiu o maior navio de guerra da Europa.

O Galeão S. João Batista, de 1000 toneladas que, pelo seu poder de artilharia e conquistas, ficou conhecido como "Botafogo".
João de Souza Pereira, fidalgo português, natural de Elvas, famoso oficial de artilharia ganhou o apelido de Botafogo e incorporou ao seu sobrenome.
Indo ao Brasil, no Rio de Janeiro, destacou-se em combates contra franceses e tamoios e, como recompensa, recebeu, da Coroa Portuguesa, terras que iam do Rio Carioca, hoje Praia do Flamengo, e contornando o morro da Viúva, atingiam a Praia adiante, que ficou conhecida como "Do Botafogo".
A sua descendência, com o mesmo sobrenome, sempre esteve ligada aos Botafogos, de football ou regatas, honrando o nome da família e das suas tradições.
Este navio foi usado no Atlântico e no Mediterrâneo onde ficou famoso durante a conquista de Tunis.
Nessa batalha, o Botafogo era comandado pelo Infante D. Luís, irmão do Rei D. João III de Portugal e cunhado do Imperador Carlos V.
Quando Carlos V solicitou apoio naval a Portugal, referiu especificamente o Botafogo.
De acordo com os relatos da época, foi o esporão do Botafogo que conseguiu quebrar as correntes em La Goleta, que defendiam a entrada do porto, permitindo, então, à armada cristã que atingisse e conquistasse a cidade de Tunis.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.