No século XVI, Portugal construiu o maior navio de guerra da Europa.
O Galeão S. João Batista, de 1000 toneladas que, pelo seu poder de artilharia e conquistas, ficou conhecido como "Botafogo".
Indo ao Brasil, no Rio de Janeiro, destacou-se em combates contra franceses e tamoios e, como recompensa, recebeu, da Coroa Portuguesa, terras que iam do Rio Carioca, hoje Praia do Flamengo, e contornando o morro da Viúva, atingiam a Praia adiante, que ficou conhecida como "Do Botafogo".
A sua descendência, com o mesmo sobrenome, sempre esteve ligada aos Botafogos, de football ou regatas, honrando o nome da família e das suas tradições.
Este navio foi usado no Atlântico e no Mediterrâneo onde ficou famoso durante a conquista de Tunis.
Nessa batalha, o Botafogo era comandado pelo Infante D. Luís, irmão do Rei D. João III de Portugal e cunhado do Imperador Carlos V.
Quando Carlos V solicitou apoio naval a Portugal, referiu especificamente o Botafogo.
De acordo com os relatos da época, foi o esporão do Botafogo que conseguiu quebrar as correntes em La Goleta, que defendiam a entrada do porto, permitindo, então, à armada cristã que atingisse e conquistasse a cidade de Tunis.
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