sexta-feira, 28 de março de 2008
Apito de CRISTAL?
Filme do deputado holandês contra o islão...
quinta-feira, 27 de março de 2008
Dia Mundial do Teatro
Teatro: "Fico Assim Sem Você":
Crianças da Escola EB 23 no teatro "A Comuna":
Marcas de Sangue DEMO:
Berthold Brecht: "Perguntas de um operário letrado":
Abertura de "Passa por mim no Rossio" - Simone de Oliveira:
quarta-feira, 26 de março de 2008
Quem ficará com as ORELHAS a arder com esta indirecta?
terça-feira, 25 de março de 2008
Choque em cadeia com 100 viaturas...
Homenagem a Solnado reabre Teatro Villaret
Madame Sarkozy nua
Foi dito pelo Marajá dos Professores...
Pelos vistos há quem consiga obter o sucesso, indo por outro caminho...
segunda-feira, 24 de março de 2008
O poder curativo dos espinafres...
Fim do Quarteto – Quatro Salas, Quatro Filmes...
"Numa altura em que o encerramento do Quarteto é certo, três gerações de realizadores falaram ao Correio da Manhã sobre a situação daquele que foi o primeiro multiplex em solo português. As opiniões, porém, dividem-se: se para Joaquim Leitão o que está a acontecer é inevitável, José Fonseca e Costa considera o facto lamentável e insolúvel, ao passo que Tiago Guedes apela a que se encontrem rapidamente formas de apoiar salas de cinema alternativo.'Vi, no Quarteto, algumas jóias do cinema mundial', diz o jovem realizador de ‘Coisa Ruim’. 'E de uma coisa tenho certeza: há cinema que é fundamental que seja feito e visto e que nunca terá retorno económico. Nesse contexto, o subsídio deve ser encarado', sublinha Tiago.Para Joaquim Leitão – que admite que nos últimos tempos já não frequentava o Quarteto – a situação em que se encontra aquela sala de cinema é sinal dos tempos. 'Averdade é esta: questões afectivas à parte, o cinema é um negócio e tem de ter determinada audiência, se não perde dinheiro. Eu não tenho problemas nenhuns em ir aos centros comerciais: é onde me oferecem maior oferta e onde tenho mais conforto.'José Fonseca e Costa, cuja história pessoal está intimamente ligada ao Quarteto (o seu ‘Kilas, o Mau da Fita’ estreou aí e esteve oito meses em exibição, com lotações esgotadas), acha que o encerramento é 'triste'. 'Já quase não vou ao cinema: em todo o lado, dão-me os mesmos filmes para ver, e são todos maus. Não vejo solução para isto.'
CÂMARA QUER SALVAR ESPAÇO
O Cinema Quarteto, situado numa rua paralela à Avenida Estados Unidos da América, estava encerrado desde Novembro do ano passado, porque, segundo a IGAC(Inspecção-Geral das Actividades Culturais), não oferecia segurança aos frequentadores. As obras de remodelação exigidas, porém, não podem ser pagas nem pelo proprietário, Pedro Bandeira Freire, nem pelo explorador, a Associação Cine-Cultural da Amadora, razão pela qual, na quarta-feira passada, o Quarteto foi fechado a cadeado. A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Rosália Vargas, apressou-se a comunicar que está a estudar a possibilidade de classificar o Quarteto como espaço de interesse cultural, evitando que se transforme em espaço comercial."
Ana Maria Ribeiro, Correio da Manhã, 24-3-2008
sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
O AMOR EM VISITA
Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
encantarei a noite.
Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher.
Seus ombros beijarei, a pedra pequena
do sorriso de um momento.
Mulher quase incriada, mas com a gravidade
de dois seios, com o peso lúbrico e triste
da boca. Seus ombros beijarei.
Cantar? Longamente cantar,
Uma mulher com quem beber e morrer.
Quando fora se abrir o instinto da noite e uma ave
o atravessar trespassada por um grito marítimo
e o pão for invadido pelas ondas,
seu corpo arderá mansamente sob os meus olhos palpitantes
ele - imagem inacessível e casta de um certo pensamento
de alegria e de impudor.
Seu corpo arderá para mim
sobre um lençol mordido por flores com água.
Ah! em cada mulher existe uma morte silenciosa;
e enquanto o dorso imagina, sob nossos dedos,
os bordões da melodia,
a morte sobe pelos dedos, navega o sangue,
desfaz-se em embriaguez dentro do coração faminto.
- Ó cabra no vento e na urze, mulher nua sob
as mãos, mulher de ventre escarlate onde o sal põe o espírito,
mulher de pés no branco, transportadora
da morte e da alegria.
Dai-me uma mulher tão nova como a resina
e o cheiro da terra.
Com uma flecha em meu flanco, cantarei.
E enquanto manar de minha carne uma videira de sangue,
cantarei seu sorriso ardendo,
suas mamas de pura substância,
a curva quente dos cabelos.
Beberei sua boca, para depois cantar a morte
e a alegria da morte.
Dai-me um torso dobrado pela música, um ligeiro
pescoço de planta,
onde uma chama comece a florir o espírito.
À tona da sua face se moverão as águas,
dentro da sua face estará a pedra da noite.
- Então cantarei a exaltante alegria da morte.
Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela
despenhada de sua órbita viva.
- Porém, tu sempre me incendeias.
Esqueço o arbusto impregnado de silêncio diurno, a noite
imagem pungente
com seu deus esmagado e ascendido.
- Porém, não te esquecem meus corações de sal e de brandura.
Entontece meu hálito com a sombra,
tua boca penetra a minha voz como a espada
se perde no arco.
E quando gela a mãe em sua distância amarga, a lua
estiola, a paisagem regressa ao ventre, o tempo
se desfibra - invento para ti a música, a loucura
e o mar.
Toco o peso da tua vida: a carne que fulge, o sorriso,
a inspiração.
E eu sei que cercaste os pensamentos com mesa e harpa.
Vou para ti com a beleza oculta,
o corpo iluminado pelas luzes longas.
Digo: eu sou a beleza, seu rosto e seu durar. Teus olhos
transfiguram-se, tuas mãos descobrem
a sombra da minha face. Agarro tua cabeça
áspera e luminosa, e digo: ouves, meu amor?, eu sou
aquilo que se espera para as coisas, para o tempo -
eu sou a beleza.
Inteira, tua vida o deseja. Para mim se erguem
teus olhos de longe. Tu própria me duras em minha velada beleza.
Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti
que me vem o fogo.
Não há gesto ou verdade onde não dormissem
tua noite e loucura,
não há vindima ou água
em que não estivesses pousando o silêncio criador.
Digo: olha, é o mar e a ilha dos mitos
originais.
Tu dás-me a tua mesa, descerras na vastidão da terra
a carne transcendente. E em ti
principiam o mar e o mundo.
Minha memória perde em sua espuma
o sinal e a vinha.
Plantas, bichos, águas cresceram como religião
sobre a vida - e eu nisso demorei
meu frágil instante. Porém
teu silêncio de fogo e leite repõe
a força maternal, e tudo circula entre teu sopro
e teu amor. As coisas nascem de ti
como as luas nascem dos campos fecundos,
os instantes começam da tua oferenda
como as guitarras tiram seu início da música nocturna.
Mais inocente que as árvores, mais vasta
que a pedra e a morte,
a carne cresce em seu espírito cego e abstracto,
tinge a aurora pobre,
insiste de violência a imobilidade aquática.
E os astros quebram-se em luz sobre
as casas, a cidade arrebata-se,
os bichos erguem seus olhos dementes,
arde a madeira - para que tudo cante
pelo teu poder fechado.
Com minha face cheia de teu espanto e beleza,
eu sei quanto és o íntimo pudor
e a água inicial de outros sentidos.
Começa o tempo onde a mulher começa,
é sua carne que do minuto obscuro e morto
se devolve à luz.
Na morte referve o vinho, e a promessa tinge as pálpebras
com uma imagem.
Espero o tempo com a face espantada junto ao teu peito
de sal e de silêncio, concebo para minha serenidade
uma ideia de pedra e de brancura.
És tu que me aceitas em teu sorriso, que ouves,
que te alimentas de desejos puros.
E une-se ao vento o espírito, rarefaz-se a auréola,
a sombra canta baixo.
Começa o tempo onde a boca se desfaz na lua,
onde a beleza que transportas como um peso árduo
se quebra em glória junto ao meu flanco
martirizado e vivo.
- Para consagração da noite erguerei um violino,
beijarei tuas mãos fecundas, e à madrugada
darei minha voz confundida com a tua.
Oh teoria de instintos, dom de inocência,
taça para beber junto à perturbada intimidade
em que me acolhes.
Começa o tempo na insuportável ternura
com que te adivinho, o tempo onde
a vária dor envolve o barro e a estrela, onde
o encanto liga a ave ao trevo. E em sua medida
ingénua e cara, o que pressente o coração
engasta seu contorno de lume ao longe.
Bom será o tempo, bom será o espírito,
boa será nossa carne presa e morosa.
- Começa o tempo onde se une a vida
à nossa vida breve.
Estás profundamente na pedra e a pedra em mim, ó urna
salina, imagem fechada em sua força e pungência.
E o que se perde de ti, como espírito de música estiolado
em torno das violas, a morte que não beijo,
a erva incendiada que se derrama na íntima noite
- o que se perde de ti, minha voz o renova
num estilo de prata viva.
Quando o fruto empolga um instante a eternidade
inteira, eu estou no fruto como sol
e desfeita pedra, e tu és o silêncio, a cerrada
matriz de sumo e vivo gosto.
- E as aves morrem para nós, os luminosos cálices
das nuvens florescem, a resina tinge
a estrela, o aroma distancia o barro vermelho da manhã.
E estás em mim como a flor na ideia
e o livro no espaço triste.
Se te apreendessem minhas mãos, forma do vento
na cevada pura, de ti viriam cheias
minhas mãos sem nada. Se uma vida dormisses
em minha espuma,
que frescura indecisa ficaria no meu sorriso?
- No entanto és tu que te moverás na matéria
da minha boca, e serás uma árvore
dormindo e acordando onde existe o meu sangue.
Beijar teus olhos será morrer pela esperança.
Ver no aro de fogo de uma entrega
tua carne de vinho roçada pelo espírito de Deus
será criar-te para luz dos meus pulsos e instante
do meu perpétuo instante.
- Eu devo rasgar minha face para que a tua face
se encha de um minuto sobrenatural,
devo murmurar cada coisa do mundo
até que sejas o incêndio da minha voz.
As águas que um dia nasceram onde marcaste o peso
jovem da carne aspiram longamente
a nossa vida. As sombras que rodeiam
o êxtase, os bichos que levam ao fim do instinto
seu bárbaro fulgor, o rosto divino
impresso no lodo, a casa morta, a montanha
inspirada, o mar, os centauros do crepúsculo
- aspiram longamente a nossa vida.
Por isso é que estamos morrendo na boca
um do outro. Por isso é que
nos desfazemos no arco do verão, no pensamento
da brisa, no sorriso, no peixe,
no cubo, no linho, no mosto aberto
- no amor mais terrível do que a vida.
Beijo o degrau e o espaço. O meu desejo traz
o perfume da tua noite.
Murmuro os teus cabelos e o teu ventre, ó mais nua
e branca das mulheres. Correm em mim o lacre
e a cânfora, descubro tuas mãos, ergue-se tua boca
ao círculo de meu ardente pensamento.
Onde está o mar? Aves bêbedas e puras que voam
sobre o teu sorriso imenso.
Em cada espasmo eu morrerei contigo.
E peço ao vento: traz do espaço a luz inocente
das urzes, um silêncio, uma palavra;
traz da montanha um pássaro de resina, uma lua
vermelha.
Oh amados cavalos com flor de giesta nos olhos novos,
casa de madeira do planalto,
rios imaginados,
espadas, danças, superstições, cânticos, coisas
maravilhosas da noite. Ó meu amor,
em cada espasmo eu morrerei contigo.
De meu recente coração a vida inteira sobe,
o povo renasce,
o tempo ganha a alma. Meu desejo devora
a flor do vinho, envolve tuas ancas com uma espuma
de crepúsculos e crateras.
Ó pensada corola de linho, mulher que a fome
encanta pela noite equilibrada, imponderável -
em cada espasmo eu morrerei contigo.
E à alegria diurna descerro as mãos. Perde-se
entre a nuvem e o arbusto o cheiro acre e puro
da tua entrega. Bichos inclinam-se
para dentro do sono, levantam-se rosas respirando
contra o ar. Tua voz canta
o horto e a água - e eu caminho pelas ruas frias com
o lento desejo do teu corpo.
Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo
eu morrerei contigo.
Herberto Helder
quinta-feira, 20 de março de 2008
A bandalheira a que chegaram as nossas escolas...
Basta ver como a professora (a adulta e a profissional que tem de garantir o normal funcionamento das aulas) lida com o problema para perceber que estamos perante alguém sem preparação para cumprir as suas funções. Uma professora não fica dois minutos a disputar um telemóvel com uma adolescente. Não o faz, ponto final. Chama outra pessoa, manda a aluna para a rua, interrompe a aula… Qualquer coisa. Mas não desce ao nível da adolescente. Se o fizer, está frita. Nem é preciso ser profissional para saber isto. E o que vejo neste vídeo é uma professora com uma turma completamente descontrolada a usar métodos só aceitáveis em alguém com a idade da adolescente que tenta controlar."
Dengue no Brasil...
Este mal é transmitido pelo vírus Flaviviridae. Doença tem altas chances de cura, mas pode matar. Já é considerada, no Brasil, uma epidemia.
Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.
A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.
O desenvolvimento da doença:
(1). O mosquito infectado pica o homem.
(2). O vírus se dissemina pelo sangue.
(3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.
(4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente.
(5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.
(6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.
(7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.
Febre hemorrágica:
Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo - capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias.
Pode ocorrer:
1 - Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica. 2 - Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica.
3 - Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos.
Conselhos:
Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos a base se ácido acetilsalicílico, como Aspirina ou Melhoral.
A dengue e o tempo:
O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor.
A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.
Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença.
Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina.
Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Hot Clube de Portugal, 60 anos, parabéns!
Pela pequena cave da Praça da Alegria, ou pela sua Escola de Música, passaram e continuam a passar nomes importantes do jazz.
Com programação de concertos quase diária, o Hot Clube de Portugal é uma entidade reconhecida tanto em Portugal como no estrangeiro que, apesar de algumas crises de dificuldades que ciclicamente tem atravessado, continua a apostar na sua função de divulgação, ensino e de maior-valia cultural da cidade de Lisboa.
Desde o início dos anos 80, o Hot tem a funcionar uma escola de música de jazz onde fez a sua aprendizagem a maioria dos jovens músicos de jazz portugueses.
terça-feira, 18 de março de 2008
Cada magistrado vai ser avaliado anualmente...
Diário de Notícias, 18-3-2008
Até que enfim!
Vital Moreira – Uma opinião a ter em conta...
Mário Soares, 83 anos e uma grande lucidez...
segunda-feira, 17 de março de 2008
EUA, o grande país da hipocrisia...
"Segundo estudos independentes, só entre 2001 e 2003, Bush, Powell, Rumsfeld, Cheney, Condleezza Rice e mais membros da administração americana proferiram um total de 935 declarações falsas [sobre a guerra no Iraque]. Neste quadro de terror e mentira impunes, não deixa de ser chocante que, nos Estados Unidos, um governador seja forçado a demitir-se por ter mentido... sobre a sua vida sexual."
Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 17 de Março de 2008, reproduzido pelo PÚBLICO online.
domingo, 16 de março de 2008
Faleceu procurador Rodrigues Maximiano
Segundo a mesma fonte, Rodrigues Maximiano, 71 anos, manteve-se sempre activo até aos últimos dias.
Rodrigues Maximiano, que se jubilou ao serviço da Inspecção-Geral da Administração Interna, chegou a ser, já depois de jubilado, vogal do Conselho Superior do Ministério Público.
Maximiano, casado com a procuradora-geral adjunta e directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Cândida Almeida, começou a sua carreira como juiz, em Grândola, acabando por optar pela carreira do Ministério Público.
Ao longo da sua vida profissional notabilizou-se pela sua participação em alguns casos mediáticos, nomeadamente no conhecido processo "fax de Macau" em que foi instrutor do processo.
O corpo segue pelas 19h00 para a Igreja de Colares devendo o funeral realizar-se amanhã."
Faleceu uma boa pessoa.
Alguém que teve a capacidade de rir, quando teve conhecimento de uma desastrosa, mas bem intencionada, actuação deste humilde bloguer, numa ocorrência que envolveu um magistrado da IGAI.
Dizem que cada vez que o “meu caso” vinha á conversa, era gargalhada geral no seu gabinete da IGAI.
Curvo-me perante a sua memória...
sábado, 15 de março de 2008
Há professores na profissão errada!
sexta-feira, 14 de março de 2008
Fernanda Câncio tem sogra!
Escreveu, então, a Câncio: “Se a ideia de Santana era pôr o País a condoer-se do pai dele, conseguiu. E de que maneira."
Ora, o seu ilustre namorado ontem fez exactamente o mesmo. Será que tal atitude vai merecer uma crónica de reparo?
Ou na sogra não se toca?
quinta-feira, 13 de março de 2008
Terrorismo é uma coisa, estupidez é outra...
Visão do Ricardo Araújo Pereira...
Diz o roto sobre o nu...
Margarida Guerreiro - "Ausente"
O tema "AUSENTE" interpretado por Margarida Guerreiro, faz parte da banda sonora da nova " VILA FAIA " - RTP.
Este é um dos temas do novo album de MARGARIDA GUERREIRO e CUSTODIO CASTELO - ENCORES FADO Live.
Alexandre O’Neill
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Pedro Barroso - Menina dos Olhos de Água
Menina em teu peito sinto o Tejo
e vontades marinheiras de aproar
menina em teus lábios sinto fontes
de água doce que corre sem parar
menina em teus olhos vejo espelhos
e em teus cabelos nuvens de encantar
e em teu corpo inteiro sinto o feno
rijo e tenro que nem sei explicar
se houver alguém que não goste
não gaste - deixe ficar
que eu só por mim quero-te tanto
que não vai haver menina p'ra sobrar
aprendi nos "Esteiros" com Soeiro
aprendi na "Fanga" com Redol
tenho no rio grande o mundo inteiro
e sinto o mundo inteiro no teu colo
aprendi a amar a madrugada
que desponta em mim quando sorris
és um rio cheio de água levada
e dás rumo à fragata que escolhi
se houver alguém que não goste
não gaste - deixe ficar...
que eu só por mim quero-te tanto
que não vai haver menina p'ra sobrar
(música e letra de Pedro Barroso, in álbum "Cantos da borda d'água" 1985)
Ana Moura - O Fado da Procura
A minha querida Netinha, com 3 anos, um dia destes apareceu-me a cantar este fado...rs
terça-feira, 11 de março de 2008
Acto de pura e louvável liberdade ou Egoísmo de quem não consegue deixar de olhar para o próprio umbigo?
Roseira, botão de gente
segunda-feira, 10 de março de 2008
Quem fala assim, não é cego, nem surdo...
"[O Governo tem de ] manter a avaliação e pôr fim ao diálogo como os sindicatos. Custe o que custar. Mesmo a maioria absoluta."
António Ribeiro Ferreira, "Correio da Manhã", 10 de Março de 2008, reproduzido no PÚBLICO online.
José Sócrates, garantindo ontem, numa reacção à Marcha da Indignação, o seu empenho na reforma do regime de avaliação dos professores. Diário de Notícias, 10/03/2008, reproduzido no Expresso online.
domingo, 9 de março de 2008
Uma Loira, ontem no Marquês de Pombal...
Uma Loira ia no carro com o namorado e começa a ver muita gente na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, e então pergunta:
- Quem é esta gente, mor?!
- Não sei mor, mas parece uma manifestação...
- Uma manifestação, mor?!!!
- Sim mor, uma manifestação!
- Uma manifestação porquê, mor?!!!
- Não sei, talvez por Timor!
- por mim mor, QUE QUERIDOS!!!
Temos MULHER! A MULHER que no Dia Internacional da MULHER, uma estranha aliança BE/PCP/PSD/CDS, queria derrubar!
"Não sou de desistir, não fujo à primeira"
Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, reage à manifestação nacional de professores para frisar que tem tido muitas críticas mas também muitos elogios e contornará os obstáculos levando até ao fim o compromisso com o primeiro-ministro. TSF, 09/03/08
Roubaram a ASAE de Santarém...
Se isto não fosse tão dramático e preocupante para a segurança da comunidade, até dava vontade de rir...
Então os senhores polícias não sabem tomar conta da vossa casa e andam á procura de Colheres de Pau e Bolas de Berlim nos restaurantes?
Será verdadeira?
sábado, 8 de março de 2008
Para as três MULHERES da minha vida...
Gosto, que me enrosco, de ouvir dizer
que a parte mais fraca é a mulher,
mas o homem, com toda a fortaleza,
desce da nobreza e faz o que ela quer.
(Mário Reis)
sexta-feira, 7 de março de 2008
Professor amigo, o povo das Berlengas está contigo!
"É um modelo exequível, que respeita as melhores práticas internacionais, que os protege (os professores), que lhes dá mais vantagens", referiu a titular da pasta da Educação, em entrevista quinta-feira à noite na RTP1.
O PAPA REFORMAS tem razão!
Manuel Alegre, 07.03.2008, in: http://www.manuelalegre.com/
Localizador, desde 2010:
Acerca de mim
- Alberto João
- "Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.